0 Um Homem Chamado Ove | Opinião
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Fredrik Backman,
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Romance
Ove vê-se obrigado a adiar o fim para ajudar a resolver, muito contrariado, uma série de pequenas e grandes crises. Este livro simultaneamente hilariante e encantador fala-nos de amizades inesperadas e do impacto profundo que podemos ter na vida dos outros.
Autor: Fredrik Bakman
Editor: Editorial Presença (Maio, 2016)
Género: Romance
Páginas: 312
Original: En man som heter Ove (2012)
opinião
★★★★★ (5/5)
Ove tem opinião sobre tudo...e todos.
Opiniões essas que, na maior parte das vezes, não são nada agradáveis para o destinatário.
Para Ove é tudo uma questão de princípio; nunca dá o braço a torcer e tem que ter sempre a última palavra. Escusado será dizer que um personagem destes atrai uma boa dose de conflitos e grandes alhadas.
Órfão desde cedo, manteve a memória do pai como bússola moral, moldando-se numa personalidade série e intransigente. Mais tarde, esse papel foi transferido para a esposa - uma explosão de cor no mundo monocromático de Ove. Agora, sem esposa e dispensado do emprego, sem aquilo que ele define como um propósito na vida, Ove decide que, se não pode estar cá nos seus próprios termos, então não cá quer estar de todo!
Cómico e triste ao mesmo tempo, Um Homem Chamado Ove tem também os seus graus de profundidade e espaço para ponderação. O escritor foi exímio na descrição dos comportamentos/reacções de Ove e na fundamentação das suas cáusticas opiniões.
É bem provável que todos nós já tenhamos conhecido um Ove na nossa vida. Eu conheci e tenho muitas saudades dele.
Assim, este velhote rezingão acaba por ser acarinhado não só pelo grupo improvável de personagens que vai reunindo à sua volta (contrariado, claro), mas também pelo leitor... E até poder juntar-se à esposa, Ove ainda tem mais uma ou outra coisinha a fazer por cá.
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★★★★★ (5/5)
Ove tem opinião sobre tudo...e todos.
Opiniões essas que, na maior parte das vezes, não são nada agradáveis para o destinatário.
Para Ove é tudo uma questão de princípio; nunca dá o braço a torcer e tem que ter sempre a última palavra. Escusado será dizer que um personagem destes atrai uma boa dose de conflitos e grandes alhadas.
Órfão desde cedo, manteve a memória do pai como bússola moral, moldando-se numa personalidade série e intransigente. Mais tarde, esse papel foi transferido para a esposa - uma explosão de cor no mundo monocromático de Ove. Agora, sem esposa e dispensado do emprego, sem aquilo que ele define como um propósito na vida, Ove decide que, se não pode estar cá nos seus próprios termos, então não cá quer estar de todo!
Cómico e triste ao mesmo tempo, Um Homem Chamado Ove tem também os seus graus de profundidade e espaço para ponderação. O escritor foi exímio na descrição dos comportamentos/reacções de Ove e na fundamentação das suas cáusticas opiniões.
É bem provável que todos nós já tenhamos conhecido um Ove na nossa vida. Eu conheci e tenho muitas saudades dele.
Assim, este velhote rezingão acaba por ser acarinhado não só pelo grupo improvável de personagens que vai reunindo à sua volta (contrariado, claro), mas também pelo leitor... E até poder juntar-se à esposa, Ove ainda tem mais uma ou outra coisinha a fazer por cá.
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