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O THRILLER MAIS VICIANTE DE SEMPRE

Descubra o bestseller número 1 na Amazon UK em e-book, considerado por milhares de leitores o romance mais absorvente, viciante e irresistível do ano.

Amanhã devia ser o maior dia da vida de Erica Stroud-Jones. Daqui a 24 horas, esta brilhante jovem cientista irá apresentar o seu trabalho secreto numa conferência em Amesterdão - os resultados de uma investigação que promete revolucionar a luta contra uma doença tropical mortífera. Milhões de vidas poderão ser salvas; o Prémio Nobel adivinha-se.

À espera de a ver estão céticos e rivais, admiradores e inimigos. A atenção de Erica estará voltada para o escultor Max Carver, o seu novo namorado, a quem irá dedicar o seu êxito.

Mas o amanhã não chega a acontecer.

Erica desaparece durante a noite. Max, desesperado e assustado, começa a procurá-la, entrando num submundo repleto de crueldade e enganos. Mas até ele fica chocado com o terror que encontra no coração da mulher que tenta salvar.


Autor: Nick Louth  
Editor: Jacarandá Editora (Julho, 2015)
Género: Thriller
Páginas: 376
Original: Bite (2007)  




opinião
  

A forma exagerada com que alguns livros são publicitados, elevando à partida as expectativas do leitor, acaba muitas vezes por os prejudicar em vez de beneficiar. Este não é, de certeza, «o thriller mais viciante de sempre»; Febre é um bom livro. Ponto.

A escrita inteligente de Nick Louth permite-nos desfrutar do livro em toda a sua extensão, aligeirando a compreensão de noções técnicas e científicas. O enredo, enriquecido com uma boa dose de ação e algum mistério, mantém-se interessante até ao fim, quando todos os pontos se reúnem para encaixar na perfeição.

A utilização de agentes patogénicos capazes de desencadear epidemia/pandemia como meio para atingir um fim é assustadora, mas constrói um ótimo enredo. Nick Louth retrata de forma muito interessante o perigo de estarmos totalmente nas mãos de uma indústria farmacêutica extremamente focada no lucro - e nada reflete melhor isso do que a disparidade entre África e grande parte da Europa no que respeita a fármacos/tratamentos disponíveis.

Gostei especialmente de acompanhar as entradas no diário de Érica, em África, e portanto incomoda-me que, embora descreva uma realidade com a qual nunca contactei e que está tão longe da minha vivência, as memórias de Erica pareceram-me muito mais realistas que as ações de Max e do que, aliás, a própria personagem. Mostra que Louth tem grande capacidade para descrição e caracterização mas que optou deliberadamente por cair no exagero e no lugar-comum ao desenvolver Max.



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