Destaques

1 A Rapariga no Comboio + Opinião


O êxito de vendas mais rápido de sempre. 
O livro que vai mudar para sempre o modo como vemos a vida dos outros. 

Todos os dias, Rachel apanha o comboio... No caminho para o trabalho, ela observa sempre as mesmas casas durante a sua viagem. Numa das casas ela observa sempre o mesmo casal, ao qual ela atribui nomes e vidas imaginárias. Aos olhos de Rachel, o casal tem uma vida perfeita, quase igual à que ela perdeu recentemente.

Até que um dia...

Rachel assiste a algo errado com o casal... É uma imagem rápida, mas suficiente para a deixar perturbada.

Não querendo guardar segredo do que viu, Rachel fala com a polícia. A partir daqui, ela torna-se parte integrante de uma sucessão vertiginosa de acontecimentos, afetando as vidas de todos os envolvidos.


Autor: Paula Hawkins 
Editor: TopSeller (Junho, 2015)
Género: Thriller
Páginas: 320
Original: The Girl on the Train (2015) [Goodreads] [wook]

opinião
     (5 em 5)

«Perdi o controlo sobre tudo, até sobre os lugares dentro da minha cabeça.» (p. 18)
Enervante, inesperado e intrigante - A Rapariga no Comboio é um daqueles thrillers em que a leitura se transforma facilmente em compulsão.

Mais do que a história, o requinte raposino com que esta é narrada obriga-nos a dedicar-lhe toda a nossa atenção, completamente absorvidos, morbidamente fascinados com as problemáticas vidas destes personagens.

Narrado a três vozes, transferimos as nossas suspeitas a cada nova informação, o que acaba por tornar a leitura muito estimulante e dinâmica. Rachel, personagem de particular conceção, é o oposto da comum heroína; de índole autodestrutiva, Rachel comprometeu a sua vida a todos os níveis graças, em grande parte, ao consumo excessivo de álcool. Queremos acreditar nela, apesar de sabermos que recorre à mentira sempre que lhe é conveniente e tememos, tal como ela, pela revelação dos episódios em que o álcool lhe roubou a memória.

Nada é o que parece… nem ninguém...

Com o enredo inteligente e complexo de um livro que não pretende ser apenas mais um nas nossas prateleiras, A Rapariga no Comboio é já um dos meus preferidos deste ano!







✏ Foi jornalista na área financeira durante quinze anos, antes de se dedicar inteiramente à escrita de ficção. Nascida e criada no Zimbabué, mudou-se para Londres em 1989, onde vive atualmente. A Rapariga no Comboio é a sua primeira obra, que imediatamente se tornou um verdadeiro fenómeno mundial, com mais de 2 milhões de livros vendidos em apenas 3 meses e já em processo de adaptação ao cinema pelos estúdios Dreamworks.



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0 Mistério na Cornualha {Livros Julho}


Há um velho ditado na Cornualha: «Salva um desconhecido do mar e num inimigo ele se vai transformar...»

Quando a avó fica demasiado frágil para viver sozinha, Gabriella Blythe muda-se para a pequena e remota cabana em Frenchman’s Creek onde a sua avó reside há várias décadas. Outrora uma artista consagrada, os dias de Jaunty estão a chegar ao fim, mas ela ainda é assombrada por acontecimentos do seu passado, especialmente pelo naufrágio do Lancasteria durante a guerra.

Tudo corre bem até que um belo desconhecido chega durante uma tempestade, em busca de ajuda. Fin recebeu um legado de família: uma aguarela delicada de um barco à vela que o conduz àquela bela zona da Cornualha.

Quando Fin começa a desvendar as pistas do quadro, é atraído para as vidas de Gabe e Jaunty, desvendando uma notável história de identidades trocadas e de traição…

No seu delicioso novo livro, Liz Fenwick tece uma história de romance e intriga passada na bela costa da Cornualha.


Autor: Liz Fenwick 
Editor: Quinta Essência (Julho, 2015)
Género: Romance
Páginas: 320
Original: A Cornish Stranger (2014) 



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0 O Lobo {Livros Julho}


Lobo controla a mais poderosa organização criminosa do planeta, uma força vasta mas invisível.

O chefe da máfia é temido pela sua crueldade e respeitado pela forma ímpar como gere os negócios. Quando a família é apanhada num ataque terrorista, O Lobo dá início a uma vingança global.

Com o apoio de grupos do crime organizado de todo o mundo, uma nova guerra ameaça a sociedade, envolvendo os interesses dos terroristas islâmicos, da máfia russa, dos cartéis de droga do México e outros poderes do submundo. O objetivo? Vingar-se ou morrer a tentar!


Autor: Lorenzo Carcaterra   
Editor: Clube do Autor (Julho, 2015) 
Género: Thriller
Páginas: 340
Original: The Wolf (2014) 



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0 Conversas com a Minha Gata {Livros Julho}


Em vésperas do seu 40.º aniversário, Sara Léon, uma espanhola emigrante em Londres, dá-se conta de que não é uma mulher feliz. O trabalho na empresa já não a entusiasma.

A relação com Joáquin está próxima do fim. Em Espanha, a crise económica afeta de forma irreversível a sua família. E como se isto não bastasse eis que entra na sua vida, através de uma janela, Sibila, uma elegante e misteriosa gata abissínia falante que prova conhecer mais sobre a vida de Sara do que a própria.

De olhar penetrante, um sentido de humor peculiar e uma sabedoria milenar, Sibila dispõe-se a ajudar Sara a enfrentar os desafios e a acreditar novamente nos seus sonhos. Contudo, há um problema: Sara receia que Sibila não seja mais do que um sintoma precoce de perturbação mental.

Desde quando é que os gatos falam? Há muitos caminhos para chegar à felicidade, mas os gatos conhecem todos os atalhos.


Autor: Eduardo Jauregui
Editor: Editorial Presença (Julho, 2015) 
Género: Romance
Páginas: 280
Original: Conversaciones con mi gata (2013) 

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0 Espero por ti em Luanda {Livros Julho}


Aos nove anos de idade, Rui vive um drama intenso. Corria o ano de 1974, e a radiosa e próspera Luanda transforma-se num inferno. Milhares de portugueses são ameaçados pelas guerrilhas, sentindo as suas cabeças a prémio. Muitos são assassinados.

O menino é obrigado a crescer. No meio deste terrível cenário, surge uma elegante e terna morena de olhar intenso, que o vai fazer perder-se de amores.

Poderá um coração apaixonado manter-se vivo entre as tormentas da guerra?

Autor: Rui Calisto
Editor: Clube do Autor (Julho, 2015) 
Género: Romance
Páginas: 228


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0 Onde Mora a Felicidade {Livros Julho}


Ao completar quarenta anos, Madame Wu leva a cabo a decisão que tomou há já algum tempo: comunica ao marido que, após vinte e quatro anos de casamento, não deseja ter mais contacto físico com ele, e pede-lhe que tome uma concubina para saciar os seus desejos carnais. A Casa Wu, uma das mais antigas e reverenciadas da China, é apanhada de surpresa e fica indignada com esta decisão, mas Madame Wu não se deixa dissuadir e escolhe uma jovem camponesa para tomar a sua vez no leito conjugal.

Elegante e distante, Madame Wu planeia esta alteração na sua vida da mesma forma como sempre geriu uma casa onde coabitam mais de sessenta familiares e criados. Tendo seguido o costume chinês de se casar com um homem escolhido pelos pais, e sido uma esposa perfeita em todos os aspetos, agora deseja libertar-se e viver apenas para satisfazer o seu espírito. Sozinha nos seus aposentos, aprecia a sua liberdade e a possibilidade de, finalmente, ler os livros que lhe estavam vedados. Quando o filho começa a ter lições de inglês, percebe que também ela gostava de aprender esta língua. E assim trava conhecimento com o irmão André, um estrangeiro com a mente à sua altura e que irá alterar a sua vida.


Autor: Pearl S. Buck  
Editor: Dom Quixote (Julho, 2015)* 
Género: Romance
Páginas: 432
Original: Pavilion of Women (1946) 
* Reedição


✏ PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 1938 

✏ Filha de um missionário que dedicou muitos anos de vida à tradução da Bíblia da língua grega para a chinesa, Pearl Buck passou, em consequência, a sua infância na China. Educada pela mãe e por um professor particular chinês, estudioso do confucionismo, aprendeu este idioma antes de poder falar inglês. Em 1907 foi enviada para um colégio interno em Xangai, onde estudou até 1909. Seguiu-se um período em que colaborou com uma associação de refúgio e apoio a prostitutas e escravas sexuais chinesas. Viajou depois para os Estados Unidos da América, com o intuito de prosseguir a sua educação, estudando Psicologia no Randolph-Macon Woman's College da Virgínia. Tendo recebido o seu diploma em 1914, regressou à China para ocupar o cargo de professora numa missão presbiterana, mas a sua mãe adoeceu gravemente, pelo que Pearl Buck teve que passar dois anos a cuidar dela. Quando esta conseguiu recuperar, Pearl Buck foi viver com o Dr. John Lossing Buck, um agrónomo com quem tinha casado pouco tempo antes, para uma aldeia no Norte da China. Em 1924 regressou aos Estados Unidos da América, em busca de auxílio médico especializado para a sua filha mais velha que sofria de um atraso mental. Recebeu a licenciatura em Literatura pela Universidade de Cornell em 1926. O casal tornou à China no ano seguinte, mas teve que ser evacuado pouco depois para o Japão, em consequência da eclosão da Guerra Civil Chinesa. Em 1930 publicou o seu primeiro romance, East Wind: West Wind, modestamente acolhido pela crítica. Seguiu-se-lhe The Good Earth (1931), romance original por conseguir conciliar uma prosa de tom bíblico com a estrutura das sagas narrativas chinesas. A obra seria vencedora de um Prémio Pulitzer, e tornada em filme em 1937. Em 1935 divorciou-se do primeiro marido para casar com o seu editor, Richard Walsh, com quem foi viver para a Pennsylvania. No ano seguinte, foi nomeada membro do Instituto Nacional das Artes e Letras norte-americano. Em 1938 tornou-se a primeira mulher norte-americana a ser alguma vez galardoada com o Prémio Nobel. Em 1939 publicou The Patriot, obra em que a autora deixava transparecer a sua desilusão quanto à possibilidade de cooperação entre os povos. Optou por se orientar para uma vertente mais humana, lutando pelos direitos e melhoria das condições das crianças asiáticas, muitas delas fruto de relações entre ocidentais e asiáticas, e assim estigmatizadas e abandonadas. Assim, dedicou algumas obras a essas relações inter-raciais, como The Angry Wife (1949) e The Hidden Flower (1952). Pearl Buck e o seu marido empreenderam esforços em favor de causas humanitárias, que culminaram com a criação da Fundação Pearl Buck. Após a morte de Richard Walsh, Buck deu início a uma relação com Ted Harris, um professor de dança cerca de quarenta anos mais jovem, e que veio a tomar conta da Fundação Pearl Buck. A autora faleceu a 6 de março de 1973, em Danby, no estado do Vermont. Pearl S. Buck. 

In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011.



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0 Sem Coração {Livros Julho}


O roubo do coração de D. Pedro IV deixará atrás de si o rasto de duas mortes… Poderá o crime perfeito ser desvendado?

Dois homicídios, encapotados de morte natural, e o roubo do coração do rei D. Pedro IV do mausoléu da igreja da Lapa, no Porto, são o pretexto para uma nova investigação do detetive privado Mário França.

Em conjunto com a sua equipa de agentes marginais, com métodos peculiares mas de uma eficácia a toda a prova, terá forçosamente de se imiscuir num universo de intrigas familiares, gangues violentos e querelas que remontam aos tempos das Guerras Liberais, procurando respostas para os assassínios, de uma sofisticação incomum, e para o roubo da relíquia real, aparentemente relacionado com redes internacionais de tráfico dessa peculiar mercadoria que é a memorabilia corpórea…

Por entre as linhas da narrativa, e pela voz do seu protagonista, naquela que é a primeira obra ficcional sobre o coração do rei D. Pedro IV, bastião nacional da liberdade, Miguel Miranda tece uma sincera homenagem à cidade do Porto e aos ideais da causa liberal, bem como uma análise histórica, em particular ao momento que deu origem ao famoso epíteto de Invicta: o cerco da cidade, «tempos de horror e carnificina» que terminaram com a vitória dos liberais.


Autor: Miguel Miranda
Editor: Porto Editora (Julho, 2015) 
Género: Policial/Thriller
Páginas: 176



✏ Miguel Miranda é médico e autor de vários romances, livros de contos e livros infantis. Recebeu o Grande Prémio de Conto da APE pelo livro Contos à Moda do Porto (1996); o Prémio Caminho de Literatura Policial pelo livro O Estranho Caso do Cadáver Sorridente (1977); e o Prémio Fialho de Almeida pelo livro A Maldição do Louva-a-Deus (2001). Está traduzido em Itália e representado em diversas coletâneas. A Paixão de K é o seu oitavo romance, depois de Dai-lhes, Senhor, o Eterno Repouso e Todas as Cores do Vento, já publicados pela Porto Editora.



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0 The Other Oregon + Opinião



The Other Oregon: A ThrillerCan an idealist from the city stop his estranged friend in the country from exposing a grim and damning secret from their past?

On the surface, Greg Simmons seems an utterly improbable informant. He’s an idealistic, Cascadia independence proponent from the city of Portland. When the FBI calls on Greg to go undercover to investigate a dangerous militia movement out in rural Oregon, he knows exactly why: his long-estranged friend from the country, Donny Wilkie, could have deep ties to the militia.

Greg doesn’t want the FBI’s help. He needs to pursue the threat all on his own, because his true motives run far deeper—making sure that his former friend will never reveal a damning secret from their past. Greg strikes out for the remote small town of Pineburg, a fish out of water. As he grapples with his and Donny’s relationship and why it soured, as the threats to his worldview and to hiding the grim truth darken and mount, he discovers that no one is really who they seem, least of all himself. The dark misdeeds that both he and Donny covered up for so long threaten to reap their toll in the most deadly way.


Editor: YUCCA
Género: Thriller
Páginas: 296

opinião
   (3 em 5)
Quando o idealista Greg Simmons é contactado pelo FBI em relação a uma amizade do seu passado - Donny - vê-se confrontado com um segredo que guarda há muitos anos. Decidido a garantir a que não será prejudicado por esta investigação, Greg parte à procura de Donny, chegando a uma pequena cidade onde nada é o que parece. 

Ganhei este livro através do Goodreads Giveway e fiquei instantaneamente curiosa com o enredo após a leitura do primeiro capítulo. Depois de sermos introduzidos à história o livro segue a bom ritmo, satisfazendo a nossa curiosidade em relação a este estado americano - histórica e contemporaneamente - ao mesmo tempo que revela o passado de Greg e Donny - e aquilo que tanto querem manter em segredo.




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0 Acasalamento {Livros Julho}


Uma antropóloga americana anda à solta no Botswana. Ferozmente inteligente e maravilhosamente inquisitiva, é dona de uma bela cintura e de um projeto de tese de doutoramento completamente encalhado. Está apaixonada por Nelson Denoon, um intelectual carismático de quem se diz que fundou uma povoação experimental utópica, num recanto remoto do Kalahari, e em que ele é o único homem.

A nossa heroína acabará por empreender uma viagem, só, através do deserto, seguindo-o até Tsau, que realmente existe: uma comunidade de mulheres, dirigida por mulheres - um modelo de desenvolvimento autossustentado e uma alternativa na gestão de todo o tipo de recursos - aos habituais modelos sociais e económicos. Uma vez aceite como habitante provisória da aldeia, ligar-se-á ao mentor do projeto.

No entanto, este romance não é apenas a discussão em torno da busca e da relação com o seu par, nem a discussão em torno de modelos sociais ideais; é uma profunda pesquisa da condição humana. Por vezes de uma comicidade selvagem, mas de igual forma magnificamente cerebral, enquanto explora as profundezas do erotismo, também questiona amplamente a boa sociedade, a geopolítica da pobreza, e procura respostas para o perpétuo e desconcertante mistério do que desejam os homens e as mulheres.


Autor: Norman Rush
Editor: Quetzal Editores (Julho, 2015) 
Género: Romance
Páginas: 600
Original: Mating (1991)  


✏ Norman Rush é autor de quatro romances, entre eles um vencedor do National Book Award, Mating. Trabalhou no Corpo de Paz, no Botswana, e vive na zona no Estado de Nova Iorque. Corpos Subtis, o seu mais recente romance acabado de aparecer em língua inglesa pela Granta, é uma aguardada estreia literária em Portugal.

Corpos Subtis Acasalamento



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