Destaques

0 As Minhas Leituras Fevereiro 2015




27/Fevereiro
  O meu último livro deste mês é também o meu preferido de Fevereiro! A série de Joona Linna continua a surpreender no seu 4º volume, intitulado 'O Homem da Areia' [Porto Editora, 2014] - uma série cuja leitura eu não paro de impingir a toda a gente!
  Como se não bastasse a habitual pilha de nervos a que a dupla de autores nos submete em cada livro, 'O Homem da Areia' torna tudo ainda mais pessoal já que estão em risco peronagens pelas quais temos vindo a desenvolver empatia ao longo dos livros. O ritmo é, como sempre, de tirar o fôlego e os elementos que vão sendo adicionados à investigação impedem-nos de desviar os olhinhos das páginas! O 'vilão' é ainda mais bizarro e violento que os anteriores, manipulando todos os que têm o azar de se cruzar com ele... Acho que já deu para perceber que adorei o livro! [ler opinião completa]

  Normalmente, prefiro manter realidade e fantasia separadas uma da outra e optar por livros que são ou uma coisa ou outra, mas nada que fique no meio de ambas. 'Lago Perdido' (Quinta Essência, 2014) consegue juntar um enredo muito terra-a-terra com pequenas partículas de magia de forma muito habilidosa e, portanto, prazerosa para o leitor.
  As personagens são fantásticas e cativam-nos por diferentes motivos, trazendo dimensão para a história. Gosto de ler sobre segundas oportunidades e cada uma destas personagens, à sua maneira, encontra a ocasião e inspiração para correr atrás da felicidade.
  Apesar de já ter cinco livros editados em Portugal, este é o primeiro livro que leio de Sarah Addison Allen mas (espero eu!) não o último. [ler opinião completa]


  Tenho andado a ler - muito vagarosamente (tão vagarosamente que até tive vergonha de dizer antes de o acabar) - 'A Colónia do Diabo' (Bertrand, 2012), e finalmente (!) terminei o livro. Achei muito interessante a forma como o autor, James Rollins, mistura História e Ciência, dando origem a uma aventura interessante e desafiadora!
  Fiquei impressionada com a capacidade de síntese de Rollins que foi bem sucedido em misturar muitos (muitos) conceitos e temas diferentes mas mantendo sempre a leitura relativamente descomplicada (uff!). Este é um livro cheio de acção e suspense que me deixou muito curiosa acerca da série Sigma Force (oh não! mais uma...). [ler opinião completa]


Até para o mês que vem!

20/Fevereiro
  Foi com grande entusiasmo que peguei em 'Os Regressados[Porto Editora, 2014] - sem que se perceba porquê, os mortos começam a regressar ao mundo dos vivos. O problema é que o livro termina e o 'porquê' ou 'como' continuam por responder, transformando este livro numa pequena desilusão... 
  'A Casa da Aranha' [Quetzal, 2014] é um trabalho de ficção muito interessante que analisa - e critica - os conflitos decorridos em Marrocos no início dos anos 50, entre franceses e marroquinos. 


  Quando um escritor faz metade do trabalho, não pode esperar que o leitor retire dele prazer por completo. Se, aliada à sua prosa astuta e esclarecida, Jason Mott tivesse recorrido à sua capacidade imaginativa com o mesmo afinco com que tentou mitigar a sua curiosidade sobre o comportamento humano, estaríamos perante um excelente livro.
  É verdade que poderíamos extrair várias horas de conversa a partir deste livro, sondando os nossos próprios sentimentos, recordando as nossas próprias perdas, praticando juízos de valor, ... - e, até certo ponto, penso que era esse o objectivo do autor - contudo, fica-nos o desejo de que ele tivesse ido mais longe. Assim, em relação a este livro, gostei 'do que está' mas não consigo parar de lamentar 'pelo que falta'. 


  Com as suas fantásticas descrições Paul Bowles desperta os nossos sentidos e parece, efectivamente, transportar-nos para os cenários de que nos fala. Ficam-nos imagens fortes que, acompanhadas de uma abordagem competente da cultura local, a nível religioso e político, e perdendo tempo fundamentando mentalidades e costumes, transformam este livro numa leitura muito interessante.
  O ritmo é ligeiramente mais lento do que o desejável e acabei por gostar mais do exotismo do livro e da informação útil que contém do que propriamente do enredo ficcional. Incomodou-me a mudança abrupta de pontos de vista; acabamos por voltar a entrar no compasso do livro mas não sem passar por momentos de alguma confusão.


12/Fevereiro
  Tinha ponderado desistir de Ken Follett depois de 'O Escândalo Modigliani' [Presença, 2014]... não desisti. Tinha pensado em parar com Nora Roberts depois de ler mais de 50 livros da autora... não parei. E ainda bem, em ambos os casos!


TUDO O QUE FICOU PARA TRÁS = 3*
  Interessei-me mais pela primeira parte deste livro já que na segunda metade o enredo se tenha tornado muito previsível. Roberts manteve uma abordagem superficial e foge um bocadinho ao que é habitual; não só aborda o Islão, algo que eu nunca vi a autora discutir ou desenvolver noutro livro como a escrita é ligeiramente diferente, menos trabalhada, mais poupada em descrição e caracterização.



OS FILHOS DO ÉDEN = 4*
Os Filhos do Éden
Neste livro não andamos à procura dos culpados, sabemos quem eles são desde o início e esta total disponibilidade de informação acaba por funcionar muito bem. Acompanhamos simultaneamente a investigação do FBI pelo ponto de vista de Judy que, por ter a sua competência constantemente questionada e bloqueada por terceiros, acaba por ver os criminosos escapar por um triz uma e outra vez, com consequências catastróficas - este jogo do gato e do rato mantêm-nos interessados no desfecho e saudavelmente enervados com os desenvolvimentos. Este é um livro cheio de acção e movimento; há sempre qualquer coisa a acontecer e o autor não perde tempo a avançar história adentro.



5/Fevereiro
  Este mês decidi começar com dois livros mais antigos... e, claro, não me arrependo nada! 'O Fantasma da Ópera' [Europa-América, 2008] entrou para a lista dos meus preferidos e 'O Estranho Caso de Benjamin Button' [Presença, 2009], embora menos cativante, ofereceu-me umas quantas horas de preciosa reflexão. Recomendo os dois!

  Tenho que reconhecer que é o Fantasma, figura que encaixa num género de personagens que me seduzem de forma irrecuperável, o principal motivo da minha paixão por este livro.
  Não tenho dúvida de que o romancista francês Gaston Leroux nos deixou um extraordinário e intemporal romance gótico. Leroux combinou de forma exemplar personagens cómicas e situações caricatas com o dramatismo e fatalismo do par romântico Raoul/Christine e com a intensidade e perversidade de Erik. Ao misturar a atmosfera fervorosa que se vive na Ópera com o ambiente tétrico do piso subtérreo, o autor oferece-nos um enorme e vívido contraste entre realidades, isolando ainda mais Erik do resto do mundo. 


  Este é um dos livros que me ofereceu mais prazer a contemplar as implicações do seu conteúdo do que propriamente a lê-lo; obrigou-me a pensar sobre vários temas como a passagem do tempo, o que este traz e também o que leva, sobre a trágica inevitabilidade da morte. Estas sensações, transmitidas ao longo da leitura, são exacerbadas pela rapidez com que o autor avança pela vida de Benjamin - lemos uma vida inteira num relativamente curto conjunto de minutos - e também pela existência de um prazo exacto para a vida do protagonista - a partir do dia em que Benjamin nasce inicia-se uma contagem decrescente de 70 anos. 
  Fitzgerald escreveu uma pequena história onde a idade é a condicionante máxima; independentemente das experiências que viveu no passado, os gostos e interesses de Benjamin avançam (ou recuam?) de acordo com a sua idade, tornando-se mais imaturo a cada dia que passa. 
  Gostei desta viagem pela vida em sentido contrário, mas gostaria de ter visto o conceito ser desenvolvido com maior profundidade, de uma maior aproximação a Benjamin e de observá-lo a ponderar sobre a sua condição extraordinária.


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0 O Que Não Pode Ser Salvo {Livros Março}


Um triângulo amoroso que liga França, o Norte rural português, Lisboa e a margem sul. Uma jovem francesa, filha de emigrantes portugueses, que vem viver para a terra a que não pertence; um rapaz que luta para sair do meio devorador em que nasceu; um miúdo burguês, canhestro, com uma família de fachada; e um quarto elemento que completa o elenco de uma tragédia contemporânea de ressonâncias clássicas: história de amor, racismo, ciúme, traição, vingança e inquietação, qual Otelo de Shakespeare e de fancaria na era do rap, do Facebook e do call center.

O Que Não Pode Ser Salvo é também o retrato dos males sociais e culturais que afligem um país enfraquecido pela crise económica e a falência dos valores.

Depois de Éramos Felizes e Não Sabíamos e de Última Paragem, Massamá (prémio Pen Clube Português para Primeira Obra em 2012), Pedro Vieira regressa à ficção com O Que Não Pode Ser Salvo - um romance de grande força e atualidade.

Autor: Pedro Vieira
Editor: Quetzal Editores (Março, 2015)
Género: Romance
Páginas: 288


✏ Pedro Vieira nasceu em Lisboa, em 1975, cidade onde reside. Licenciado em Publicidade e Marketing pela Escola Superior Comunicação Social, trabalha no Canal Q das Produções Fictícias como criativo, e é atualmente a cara do programa diário Inferno. Trabalhou como livreiro nos grupos Almedina e Bulhosa Livreiros e como designer no Centro Cultural Olga Cadaval. Fez formação adicional na área da Ilustração, que exerce em regime free lance, em cursos promovidos pela Ar.Co e pela Fundação Calouste Gulbenkian. É ilustrador residente da revista LER. Blogger indefectível, criou o irmaolucia e é co-autor do Arrastão. Publicou em 2011, com a Quetzal Editores Última Paragem, Massamá, o seu primeiro romance, distinguido com o Prémio Revelação do PEN Clube Português. Em 2012, reuniu as crónicas do irmaolucia no Canal Q, no volume Éramos Felizes e Não Sabíamos.


 Última Paragem, Massamá - Quetzal Editores 2011  Éramos Felizes e Não Sabíamos - Quetzal Editores 2012  O Que Não Pode Ser Salvo - Quetzal Editores 2015



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0 O Passo Constante das Horas {Livros Março}


  Em 1924, Ashley Walsingham morre ao tentar escalar o Evereste, deixando a sua fortuna a Imogen com quem teve um romance mas a quem não vê há sete anos. A herança nunca chega a ser reclamada.
  Em 2004, Tristan recebe uma carta de uma firma britânica que levanta a hipótese de ser ele o herdeiro direto da imensa fortuna de Ashley. Se Tristan conseguir provar que é descendente de Imogen, a herança será sua. Mas tem apenas algumas semanas antes que o prazo legal para o fazer.
  Dos arquivos de Londres aos campos de batalha do Somme e aos fiordes da Islândia, passando por Berlim e sul de França, Tristan tenta juntar as peças da história por detrás da fortuna por reclamar: um intenso romance dias antes de Ashley ser enviado para a Frente Ocidental e uma ousada expedição ao cume incógnito da montanha mais alta do mundo.
  Seguindo um rasto de pistas pela Europa, Tristan é consumido pela história de Ashley e Imogen. Mas ao aproximar-se da verdade, percebe que talvez ande à procura de algo mais do que uma fortuna.

Autor: Justin Go
Editor: Bertrand Editora (Março, 2015)
Género: Romance
Páginas: 464
Original: The Steady Running of the Hour (2014) [Goodreads] [wook]


Justin Go✏ Justin Go nasceu em Los Angeles e estudou nos Estados Unidos e em Londres. Viveu em Paris, Londres, Nova Iorque e Berlim. O seu romance de estreia, 'O Passo Constante das Horas', foi traduzido para mais de vinte línguas e o autor encontra-se neste momento a escrever o seu segundo livro.



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0 O Enigma da Chegada {Livros Março}


  A história de um jovem indiano do Caribe que chega a uma Inglaterra pós-imperial e do caminho que este trilha na descoberta de si enquanto escritor.
  É a história de uma particularíssima viagem, também interior, da colónia britânica de Trinidad às regiões rurais da velha Inglaterra, de um estado de espírito para outro, tecida com uma notável inventividade que cria um romance rico e completo.

Autor: V. S. Naipaul
Editor: Quetzal Editores (Março, 2015)
Género: Romance
Páginas: 440






✏ PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 2001

✏ O escritor britânico de ascendência indiana, Vidiadhar Surajprasad Naipaul, ou mais simplesmente, V. S. Naipaul, foi galardoado com o Prémio Nobel da Literatura em 2001. Naipaul nasceu em 1932 na ilha de Trinidad e vive em Inglaterra desde 1950. É actualmente um dos escritores mais conceituados das letras inglesas, autor de romances, ensaios e livros de viagem, onde, com aguda perspicácia, muitas vezes com ironia, aborda temas variados, desde a sua infância na ilha de Trinidad, as viagens, a alienação e as dificuldades do mundo de hoje (dois dos seus livros analisam o Islão moderno e, devido ao momento em que vivemos, a sua leitura torna-se quase obrigatória para percebermos o que se está a passar. São eles "Among the Believers" (1981) e "Beyond Belief" (1998)). No volume autobiográfico "Reading & Writing", Naipaul diz que decidiu ser escritor aos 11 anos, mas que durante muito tempo esta sua ambição era mais uma "espécie de pretensão" e a sua "vida imaginativa" estaria mais no cinema, de que tanto gostava. Mas desde cedo a literatura lhe "bateu à porta", pois o seu pai escrevia contos e lia-lhe excertos de autores ingleses. E assim ele foi conhecendo personagens como Oliver Twist, Nicholas Nickleby ou David Copperfield. Em português estão publicados dois dos seus livros, os romances, "A Curva do Rio", considerado a sua obra-prima, e "Uma Casa para Mr. Biswas". Pode também adquirir na WOOK as suas várias obras na versão original inglesa.

     - O Enigma da Chegada - Quetzal Editores, 2015
     - A Máscara de África - Quetzal Editores, 2012
     - Uma Casa para Mr. Biswas - Quetzal Editores, 2012
     - A Curva do Rio - Quetzal Editores, 2011
     - Sementes Mágicas -Dom Quixote, 2008
     - Num País Livre - Dom Quixote, 2005
     - Para Além da Crença - Dom Quixote, 2004
     - Miguel Street - Dom Quixote, 2003
     - Uma Vida Pela Metade - Dom Quixote, 2002
     - A Curva Do Rio - Dom Quixote, 2001





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0 Crime Num Quarto Fechado


  Num pequeno prédio em Oslo onde todos os moradores se conhecem, dá-se um crime impossível. Harald Olesen é assassinado a tiro na sua sala de estar. A arma não foi encontrada. A divisão estava fechada à chave por dentro, o apartamento vazio. Admirado por todos, Harald era um lendário herói da resistência a Hitler. É difícil imaginar quem terá cometido um crime tão vil. Mais complicado ainda é imaginar como terá sido executado.
  O detetive inspetor Kolbjørn Kristiansen (também conhecido como K2) é chamado ao local. À medida que interroga os vizinhos da vítima, K2 começa a desenredar uma teia de mentiras que teme não ter fim. Felizmente, tem uma aliada: Patrícia Borchmann. A jovem está confinada a uma cadeira de rodas mas a sua mente prodigiosa não se detém perante tais limitações. Juntos, são a única esperança de deslindar este enigma aparentemente insolúvel.

Autor: Hans Olav Lahlum
Editor: Edições Asa (Março, 2015)
Género: Policial
Páginas: 368
Original: Menneskefluene (K2 #1) (2010) [Goodreads]



Colecção Crime à Hora do Chá:
Wook.pt - Veneno Fatal

✏ 'Crime Num Quarto Fechado' é o primeiro livro da série K2. 

✏ Hans Olav Lahlum é escritor, historiador, político e jogador de xadrez. Nasceu e vive na Noruega, onde os seus livros policiais protagonizados pelo detetive inspetor Kolbjørn Kristiansen e a precoce Patrícia Borchmann têm vindo a conquistar os leitores e a crítica e lhe valeram comparações com ícones do romance policial clássico como Agatha Christie e Rex Stout.



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0 Gosto de Ti, e Então? {Livros Março}


  Primeiro havia ela. E havia ele.
  Ela era festa; ele calmaria. Ela miúda que ninguém conseguia agarrar; ele senhor de cara sisuda que ninguém tentava alcançar.
  E os seus caminhos cruzaram-se, e a vida trocou-lhes os planos. Fez com que tropeçassem um no outro. Que se encontrassem na esquina do tempo, onde finalmente foram Eles.
  E houve noites longas e acordadas. Mãos dadas em silêncio. Conversas com os olhos. Ombro e colo. E foram amigos, confidentes, companheiros, amantes. Foram paixão, luxúria e carne.
  Mas houve o depois: a vida e a realidade, sombras e fantasmas. E um amor que de repente já não tinha onde se esconder.
  Passou um ano, este ano, estas páginas que são o diário dela, o grito dela: Gosto de Ti, e Então?
  Um grito em lágrimas, porque um amor assim não se quebra, nem quando os corpos se separam. Eles amar-se-ão sempre. E tanto.
  Gosto de Ti, e Então? é um romance em forma de diário, um relato íntimo, a estreia de Rita Leston - cuja página no Facebook se tornou um raro fenómeno de popularidade, com milhares de fãs persistentes à espera que uma história assim se pudesse um dia ler em livro.

Autor: Rita Leston 
Editor: Lua de Papel (Março, 2015)
Género: Romance
Páginas: 280


✏ Rita Leston nasceu em Lisboa em1975, mas foi em Sintra que se instalou desde cedo. É rebelde, irreverente, determinada, apaixonada e nunca convencional. Oficial de Justiça a tempo inteiro, mãe a 100%, escritora em qualquer altura. Mulher e miúda, amiga e amante, é, a todo o tempo, várias pessoas em uma só, não dissociando nunca umas das outras. Desde sempre a gostar de brincar com as palavras, iniciou, em 2012, a página do Facebook Gosto de ti, e então?, onde começou a colocar por escrito as suas dúvidas, amores, birras e estados de alma. Sonhadora, acredita que a vida levada com um sorriso é sempre muito mais fácil.



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0 A Vida Amorosa de Nathaniel P. {Livros Março}


  Nathaniel (Nate) Piven é uma estrela em ascensão. O seu primeiro livro vai ser publicado por uma editora importante, a sua reputação como crítico literário é irrepreensível, as mulheres adoram-no. Vive em Brooklyn há alguns anos, mas em termos sociais é como se tivesse acabado de chegar. Com estrondo.
  Nate deveria, pensamos, estar feliz. Mas ele é demasiado obsessivo para se limitar a apreciar a vida. Uma noite, ao sair de casa, Nate é (mais uma vez) vítima desse campo minado de ex-amantes que é Nova Iorque. Entre acusações e tentativas de fuga, Nate prevê (correctamente) que "a noite acabará como tantas outras, em lágrimas". Mas é nessa ocasião que conhece Hannah Leary.
  Como ele, Hannah vai ter a sua obra publicada por uma editora de renome. Nate fica fascinado. Ela é atraente, culta e sofisticada. Melhor do que todas as outras. Uma mulher, acredita, à sua altura. Hannah é já o objecto do seu desejo. Será também aquilo que ele realmente quer?

Autor: Adelle Waldman
Editor: Editorial Teorema (Março, 2015)
Género: Romance (contemporâneo)
Páginas: 288
Original: The Love Affairs of Nathaniel P. (2013) [Goodreads] [wook]

Adelle Waldman

✏ Adelle Waldman é jornalista e escritora. Colabora com várias publicações, entre as quais The New York TimesSlate e The Wall Street Journal. A Vida Amorosa de Nathaniel P. é o seu romance de estreia e foi considerado um dos melhores livros do ano por nada menos do que dezasseis publicações de referência, entre elas The New Yorker, The Guardian, The Economist, The Daily Beast, Slate e Chicago Tribune. Foi Escolha do Editor do New York Times e Livro Notável do Washington Post. Vive em Brooklyn, Nova Iorque.



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