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0 O que ando a ler...Maio 2014

58%
14 books ahead of schedule
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Preferidos do Mês:
1. Sensibilidade e Bom Senso: 5★
2. Coração de Cão: 5★
3. A Grande Revelação: 4★
4. O Olhar de Sophie: 4★
5. Contos Escolhidos: 4★
6. Ligeiramente Perverso: 4★
7. Tenho o Direito de Me Destruir: 3★
8. Canadá: 3★
9. Cidades da Noite Vermelha: 2★
10. A Verdade nos Olhos: 1★


'Sensibilidade e Bom Senso' (Jane Austen) e 'Coração de Cão' (Mikhail Bulgakov - Aletheia) foram os meus preferidos deste mês, por motivos bem diferentes. Um delicado o outro bastante grosseiro, mas ambos muito ricos em conteúdo, tal como 'Contos Escolhidos' (Anton Chekhov - Civilização), uma selecção de contos de Chekhov, cada um com um tema muito interessante para explorar.

Os romances históricos deste mês, o divertido 'A Grande Revelação' (Julia Quinn - ASA) da série Bridgerton, o sensual 'Ligeiramente Perverso' (Mary Balogh - ASA) da saga Bedwyn e 'O Olhar de Sophie' (Jojo Moyes - Porto Editora), que nos apresenta uma mulher corajosa em tempos de guerra, foram todos leituras muito agradáveis!

Gostei de 'Canadá' (Richard Ford - Porto Editora) e de 'Tenho o Direito de Me Destruir' (Kim Young-Ha - Teorema) embora esperasse mais de ambos, especialmente do último...

William S. Burroughs, autor de 'Cidades da Noite Vermelha' (Quetzal) é genial, bem como a sua escrita, mas o livro revelou-se demasiado alucinado para mim. O único que não gostei mesmo, pelo motivo inverso ao anterior, já que foi o autor que me impediu de tirar prazer da leitura, foi o thriller 'A Verdade nos Olhos'  (Harlan Coben - Editorial Presença)


31 de Maio
A Verdade nos Olhos: 1★
Não sei qual é exatamente o meu problema com Harlan Coben, um autor de renome que parece agradar bastante à generalidade dos leitores.
A investigação por detrás do enredo, que o fundamente, parece-me muito pobre e insatisfatória. As 'piadolas' ridículas que, para mim, raramente funcionam, levam-me a desenvolver uma certa impaciência para com os personagens. A descrição do carácter destes personagens não parece corresponder às suas escolhas /ações. Para onde quer que olhe só vejo clichés. O desenvolvimento do enredo é frustrante: estamos uma eternidade às voltas no ponto A e de repente já estamos no ponto B e nem percebemos bem como. Os diálogos pareceram-me sem nexo na sua grande maioria, mal desenvolvidos e recorrentemente desnecessários e 'infantilóides'.
Sei que a história, na sua base, não é má e tem bastante potencial…mas este aglomerado de 'problemas' impediu-me de a apreciar pelo que talvez seja.


Cidades da Noite Vermelha: 2★
Cidades da Noite Vermelha terá necessariamente que ser um dos livros mais confusos, estranhos e repulsivos que eu já li… É também um livro que eu não gostei de ler
As narrativas tornam-se cada vez mais caóticas e bizarras até um final do qual é muito difícil tirar algum sentido.
Não foi sua violência visceral, fulgurantes descrições homo-eróticas ou atmosfera grotesca de luxúria e depravação que me afastaram do livro. Pelo contrário, é através desta loucura que Burroughs se patenteia como um escritor possante, intenso, enérgico e desafiante, criando uma sátira poderosamente artística.
Sem apelar necessariamente à lógica, a prosa de Burroughs é muito exigente e o seu conteúdo muito variado, combinando elementos do fantástico com ficção científica.
É na realidade uma obra única. Uma daquelas que se lêem pela experiência que representa ...E é aqui que se esconde o motivo pelo qual eu não apreciei esta leitura: não gostei particularmente da experiência.


Contos Escolhidos: 4★
Como introdução ao trabalho de Chekhov, Contos Escolhidos, uma selecção de contos editada pela Civilização, revelou-se uma óptima escolha!
Através de uma prosa simples e recorrendo a um vocabulário descomplicado, Chekhov descreve os seus personagens de forma objectiva, nas suas banais actividades do quotidiano.
Mantendo-se neutro durante grande parte da viagem, o autor limita-se a uma descrição honesta e natural das vidas alheias, chegando-nos apenas um zumbido das verdadeiras implicações. Ao confiar desta forma no critério pessoal do leitor, Chekhov criou uma série de contos que podem ser pequenos em tamanho mas cujo conteúdo nos permite argumentar por horas.


16 de Maio
A Grande Revelação: 4★
Cheio de humor e boa disposição, diálogos divertidos e uma diligência narrativa espetacular A Grande Revelação é mais um sucesso para a série Bridgerton.
Julia Quinn conseguiu levar-me a gostar de Colin, com quem não simpatizava particularmente enquanto me manteve entretida a ver Penelope desabrochar, damas e cavalheiros a tremer perante a muito indelicada (mas um regalo para o leitor!) Lady Danbury, o adiantamento nas vidas de outros Bridgerton que já encontraram o seu caminho e as muito misteriosas recentes atividades de Eloise Bridgerton! …Tudo isto, claro, enquanto roía as unhas de ansiedade para saber QUEM É AFINAL Lady Whistledown!
Por tudo isto A Grande Revelação é um livro fantástico que mistura romance, humor e intriga em doses perfeitas!


Canadá: 3★
Canadá contrapõe destino e livre arbítrio, avaliando como a combinação de ambos encaminha as nossas vidas num determinado sentido, levando-nos a atravessar várias fronteiras, sejam elas físicas, emocionais ou morais.
Apesar de muito bem escrito, a leitura de Canadá revelou-se frustrante em algumas alturas devido à lentidão de desenvolvimento, às descrições desnecessariamente extensas e à repetição de argumentos. Mas tirando esta falta de desenvoltura na narração dos acontecimentos, Canadá é a interessante partilha de recordações e introspeções de Dell, agora com 65 anos de idade, em relação ao rumo que a sua vida tomou a partir do assalto, quando ele tinha 15 anos.

Ligeiramente Perverso: 4★
Gostei bastante de 'Ligeiramente Perverso', como já tinha gostado de 'Ligeiramente Casados'… e não vou deixar de acompanhar os Bedwyn!
Balogh convenceu-me logo nos primeiros capítulos que esta seria uma aventura bem prazerosa…e com alguns percalços pelo caminho! A autora criou personagens que nos divertem, personagens que nos irritam, personagens que nos enojam e personagens verdadeiramente apaixonantes.
Um romance que se desenvolve numa época muito interessante, bem desenvolvido e cuidadosamente construído, que dá continuação à saga dos desregrados, arrogantes e frios irmãos Bedwyn. A existência dos livros anteriores ajuda-nos a entrar na história bem depressa e a apreciá-la logo desde o seu início, além de criar uma sensação de familiaridade para com algumas personagens.


12 de Maio

Sensibilidade e Bom Senso: 5★
Sensibilidade e Bom Senso pode não ser considerado um dos romances mais brilhantes de Jane Austen mas a interessante dicotomia entre estas duas formas de estar na vida - sensata ou emotiva - acabou por o tornar um dos meus favoritos!
Gostei muito deste livro, obrigou-me a estar atenta aos comportamentos diretos e indiretos dos personagens, a colocá-los em perspetiva e a observar que tipo de reação levava ao sucesso ou ao fracasso. A escrita é absolutamente encantadora - perspicaz mas poética, com uma beleza funcional que não se destina apenas a encantar o leitor…embora, claro, acabe por fazê-lo!


Coração de Cão: 5★
Em poucas cenas e através de um enredo aparentemente desatinado, Bulgakov criou em 'Coração de Cão' uma sátira política e social mordaz que explora possibilidades incríveis sobre a psique humana, a aplicação da engenharia genética no melhoramento da espécie e no seu rejuvenescimento enquanto registava as mudanças à sua volta, na Rússia dos anos 20.
Os meus livros preferidos tendem a ser aqueles mais alucinados, com um sentido de humor muito próprio, envolto numa melancolia penetrante. Livros pequenos mas carregados de significado, onde o fantástico é manobrado com um realismo assustador, enraizado no quotidiano; livros que exigem interpretação, deixando-me a pensar neles durante vários dias depois de os terminar, a desenterrar novos pontos de interesse conforme o ângulo que decida olhar para eles. 'Coração de Cão' é um desses livros, com a adição de que, quando colocado em contexto histórico, tem um impacto extraordinário!


O Olhar de Sophie: 4★
Mais do que a história de um quadro, O Olhar de Sophie é a história de uma família, dos seus segredos e transgressões.
Sophie é uma personagem apaixonante! Gostei imenso de ler sobre a ocupação alemã, sobre o tipo de exigências cruéis feitas aos franceses e o desrespeito e o ódio que os alemães tinham por estes cidadãos numa altura em que as pessoas eram condenadas por tentarem ser humanas e os próprios conterrâneos se revelavam intolerantes e injustos para com os seus.
Moyes consegue transmitir muito bem ao leitor tanto os sentimentos das personagens, através de diálogos e linguagem corporal, como o ambiente que os rodeia. Conseguimos sentir a revolta crescente e frustração de Aurélian, o medo de Heléne, a esperança e otimismo de Sophie, a dor e solidão de Liv…


Tenho o Direito de Me Destruir: 3★
Tenho o direito de me destruirDivido Tenho o Direito de Me Destruir em dois elementos base, o narrador e a história que ele partilha. Adoro o narrador, mas já não posso dizer o mesmo da história…
Adoro o narrador porque este é perspicazmente perverso, misterioso, impiedoso, lúgubre e trágico…ou talvez, e infelizmente (assustadoramente?!) realista e fatual... É também interessante que Kim Young-ha tenha tornado a personagem anónima, sobre a qual quase nada sabemos, na mais cativante do livro.
Gostei imenso da forma como esta esquiva personagem estuda o ser humano, partilhando momentos refletivos de grande interesse…e penso que isso faz o livro valer bem a pena.



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0 A Verdade nos Olhos + Opinião

  Myron Bolitar há mais de sete anos que não sabe nada de Terese Collins, desde a altura em que terminaram o seu intenso romance. Por isso, quando ela lhe liga de Paris num tom desesperado, Myron é completamente apanhado de surpresa. Suspeita da morte do ex-marido, Terese não tem ninguém a quem recorrer. Myron hesita, mas uma pista do caso arrasta-o para uma trama sinistra antes de poder voltar atrás. 
  Com o seu característico charme e bom humor Myron terá de andar sempre um passo à frente de organizações como a Interpol e a Mossad antes que a sua própria vida e a de Terese se encontrem em risco. 
  O novo livro de um dos maiores mestres do thriller contemporâneo continuará a cativar fãs com o seu ritmo frenético e enredo empolgante.

Editor: Editorial Presença (2010)
Género: Thriller
Páginas: 272
Original: Long Lost (2009)

Opinião:
Long Lost by Harlan Coben
My rating: 1 of 5 stars

Não sei qual é exatamente o meu problema com Harlan Coben, um autor de renome que parece agradar bastante à generalidade dos leitores. Daí que parto do princípio que o 'problema' seja meu porque não consigo (!) ultrapassar diversos pormenores/irregularidades/incoerências embutidas na escrita do autor. Estas vão acumulando e acabam por me provocar uma irritação crescente em relação ao livro ao ponto de a leitura se tornar bastante desagradável.

A investigação por detrás do enredo, que o fundamente, parece-me muito pobre e insatisfatória. As 'piadolas' ridículas que, para mim, raramente funcionam, levam-me a desenvolver uma certa impaciência para com os personagens. A descrição do carácter destes personagens não parece corresponder às suas escolhas /ações. Para onde quer que olhe só vejo clichés. O desenvolvimento do enredo é frustrante: estamos uma eternidade às voltas no ponto A e de repente já estamos no ponto B e nem percebemos bem como. Os diálogos pareceram-me sem nexo na sua grande maioria, mal desenvolvidos e recorrentemente desnecessários e 'infantilóides'.

Sei que a história, na sua base, não é má e tem bastante potencial…mas este aglomerado de 'problemas' impediu-me de a apreciar pelo que talvez seja.


Livros de Harlan Coben...
Falta de ProvasA Verdade nos OlhosInvasão de PrivacidadeMorte no BosquePromete-meUm Estranho Caso de CulpaApenas Um OlharDesaparecido Para SempreNa Pista de um RaptoNão Contes a Ninguém
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0 Segredos de Amor e Sangue

  Segredos de Amor e Sangue é um regresso do autor à época em que Diogo Alves, o célebre galego que matava no Aqueduto das Águas Livres, era o grande protagonista do crime em Lisboa. Em 1997 escreveu o argumento para o filme A Morte de Diogo Alves que venceu o Grande Prémio de Ficção da RTP. Agora, traz o célebre criminoso de volta como pretexto para reconstruir a Lisboa popular dos anos trinta do século XIX, um tempo em que a cidade se despia dos antigos trajes pré-liberais e dava os primeiros passos no Liberalismo emergente. 
   Marcado pela violência e pela pobreza, este romance é uma história de ternura e de paixão, num tempo agreste, onde a força do Amor e das Letras se impõe à voracidade da guerra e do crime, num país que tinha uma população com noventa porcento de analfabetos. É um romance com histórias apaixonadas, de amor e morte, de fascínio pela descoberta das palavras escritas em português. 
  Manuel Alcanhões, o narrador, eternamente apaixonado por Isabel, taberneiro em Alfama, testemunha a chegada do Portugal Moderno que vai aprendendo com as lições de um padre miguelista.

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0 Gostas do Que Vês?

  Natália e Cecília não se conhecem. São duas mulheres jovens muito diferentes, uma introvertida e amargurada, a outra confiante e determinada. Mas têm a irmaná-las o excesso de peso - e, apesar de cada uma lidar com ele à sua maneira, fugindo do espelho ou assumindo o corpo, a verdade é que nem sempre é fácil viver numa sociedade com os cânones de beleza instituídos e na qual se convive diariamente com o preconceito. 
  Natália está convencida de que não merece ser feliz; Cecília, pelo contrário, numa atitude desafiante, defende a beleza das suas curvas e o seu direito à felicidade, independentemente da diferença e da discriminação social. 
  Num mundo em que se mascara a felicidade com plásticas e dietas loucas, Rute Coelho construiu uma história realista e surpreendente sobre a forma como podemos e devemos assumir o nosso corpo, aprendendo a gostar dele através das mudanças necessárias.

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0 O Livro dos Sabores Perdidos

  As colinas de Favio, uma pequena vila siciliana, escondem um tesouro inesperado: a Escola de Culinária de Luca Amore. Ao pendurar quatro aventais limpos para o novo curso que se avizinha, Luca antecipa a rotina do costume: preparar belas refeições com iguarias locais, visitar aromáticas vinhas e olivais a perder de vista, proporcionar momentos agradáveis às suas quatro alunas e desejar-lhes uma boa viagem de regresso a casa.
  Ao dirigir-se ao aeroporto, o jovem não imagina que a sua vida está prestes a mudar… e muito. Acabadas de chegar, Moll, Tricia, Valerie e Poppy são muito especiais. Eis o que Luca ainda não sabe sobre elas: uma esconde um segredo, outra espera voltar a encontrar o amor, outra tenta desesperadamente fugir à sua própria vida e a última já o conseguiu. E quando lhes dá as boas-vindas e coloca gentilmente sobre a mesa uma garrafa de Prosecco e cinco copos, Luca inicia um curso de culinária muito diferente dos anteriores. Mas essa é mais uma coisa que ele não pode saber… ainda.

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0 Um Amor na Cornualha

  Fugir no dia do próprio casamento nunca parece bem. Quando a pressão do futuro casamento se torna demasiada, Jude foge da igreja, deixando um bom homem no altar, a sua mãe furiosa e os convidados com mexericos suficiente para durar um ano. 
  Culpada e envergonhada, Jude foge para Pengarrock, uma mansão em ruínas na Cornualha, no cimo de uma falésia, onde aceita um emprego a catalogar a extensa biblioteca da família Trevillion. A casa é um refúgio bem-vindo para Jude, cheia de história e segredos, mas quando seu novo proprietário chega, torna-se claro que Pengarrock não é amada por todos. 
  Quando Jude sucumbe ao feitiço da casa, descobre um enigma familiar decorrente de uma terrível tragédia que teve lugar séculos antes: ao que parece, há algures um tesouro perdido. E quando Pengarrock é posta à venda, parece que o tempo está a esgotar-se para a casa e para Jude…

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0 Amar-te-ei no Douro

  Amar-te-ei no Douro é a história de duas grandes mulheres, mãe e filha, que em períodos diferentes da história do nosso país vivem os seus destinos, repletos de desvios, caminhos sinuosos e amores infinitos. Um segredo do passado regressa para as assombrar e une-as ao longo de toda a história. 
  Uma história que começa nos quentes ambientes do Douro vinhateiro e passa pelos azuis vibrantes de Cascais e pela bela e musical Itália. Sempre no intuito de manter e guardar esse segredo, as duas mulheres chegam a arriscar a própria vida. Sem receio de enfrentarem as convenções de uma sociedade conservadora e lutarem pelos seus sonhos, ambas as mulheres irão aprender com as vicissitudes da vida que nada é impossível se acreditarmos em nós. 
  Um romance marcadamente português, com todos os ingredientes de charme, mistério e paixão, e que nos transporta de um tempo em 1920 até aos nossos dias.
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0 O Reino das Casuarinas

  De seguida, fechou os olhos por vinte longos minutos, tocou com a bengala dele no meio das costas e arrancou duas asas cor de vidro. A bengala de kituta (porque os anjos parece não se servirem de bengala) tocou na reentrância das minhas omoplatas, onde o Kangrima enraizou as duas asas. Uma calada dor me formigou a carne nessa operação a sangue-frio. Eram asas transparentes, cristalinas. Tinham aquela textura diáfana das asas das cigarras que faziam sinfonia com o vento entre as copas das casuarinas da floresta da Ilha de Luanda.
  As mentes dos súbditos do Reino das Casuarinas eram cascas vazias de cigarras coladas nos troncos das árvores coníferas. Por vezes, um fiozinho de vento da memória penetrava essas cascas e a reminiscência de um canto ecoava no seu bojo. Cada um morava no seu próprio exílio interior.

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0 Dizem que Sebastião


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0 No Céu Não Há Limões

  No Céu não Há Limões descreve um mundo em guerra entre o Norte rico e o Sul pobre, em que os pobres do Sul tentam por todos os meios ter acesso ao bem-estar do Norte, e os do Norte usam de todos os meios para conservar a sua riqueza só para si.
  Sandro William Junqueira não apresenta soluções, mas à medida que o livro se aproxima do final uma personagem se destaca – o padre –, procurando uma saída. Será esta uma saída? O autor não dá a resposta. A resposta fica com cada um de nós, porque este é o nosso mundo.


Autor: Sandro William Junqueira
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0 Roma 40 D.C. - Destino do Amor

O fascínio da Roma antiga ganha vida num romance de tons sedutores e misteriosos.

  Roma 40 d. C. Gaio Júlio César Germânico, Calígula, é imperador. Marco Quinto Rufo é o segundo homem mais poderoso de Roma. Lívia Urgulanila tem um passado para esquecer. Ele é um homem endurecido pela floresta germânica, bonito e forte, que não conhece o medo ou limites. Ela é uma aristocrata refinada e arrogante cujo destino já está escrito. 
  Mas os deuses decidiram de outra forma e quando Rufo a toma para si, não imagina remotamente as consequências do seu gesto. Roma não é uma província onde tudo, incluindo raptar uma mulher, é permitido. E mesmo que o próprio Calígula decida dar-lha, conquistar o coração de Livia irá ser a tarefa mais difícil e temerária que Rufo já empreendeu. 
  Irá Lívia entregar o seu coração a um homem cruel que não hesita diante de nada?
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0 Cláudio e Constantino


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0 Dar Luta ao Cancro


  É a doença das incertezas. Não se sabe exactamente por que aparece, nunca se sabe exactamente se desapareceu de vez. Talvez seja das doenças mais democráticas - não escolhe idade ou género, ricos ou pobres. Não há quem não conheça alguém com cancro, seja na família, entre os amigos ou colegas de trabalho. Chega quase sempre de repente e, nesse mesmo instante, tira o chão debaixo dos pés - de quem o sofre na pele e de quem está à volta. 
  O cancro mata muitas pessoas, sim, mas há outras que lhe sobrevivem ou, no mínimo, lhe dão luta. Este é o relato de vinte pessoas que o enfrentaram, que o combateram com todas as forças que tinham e, ainda, com aquelas que desconheciam ter. Choraram, sofreram mas também sorriram a cada vitória. Coube-lhes a bênção, a sorte ou a felicidade de o ultrapassar, de vencer uma ou várias batalhas desta guerra. Um livro sobre determinação, amor e esperança.
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0 Cristiano Ronaldo - A Ascensão de um Vencedor

  Cristiano Ronaldo nasceu no Funchal, a 5 de fevereiro de 1985. Começou a sua carreira no Clube Desportivo Nacional e, em 1997, transferiu-se para o Sporting Clube de Portugal. Depois de mais de duas dezenas de jogos pelo Sporting, assina um contrato milionário pelo Manchester United, na época de 2002/2003.
  Em 2004, Luiz Felipe Scolari convoca-o para o Euro 2004, onde se destacou como uma das mais jovens estrelas do futebol europeu. Desde essa altura que é titular indiscutível da Seleção Portuguesa. Em 2007 foi considerado o «melhor jogador» e o «melhor jovem «futebolista» da Primeira Liga Inglesa, títulos atribuídos pela Associação Profissional de Jogadores de Inglaterra. 
  Em 2008, consagrou-se mundialmente com a conquista de diversos títulos individuais e coletivos: a Bota de Ouro, a Bola de Ouro, o FIFA World Player of the Year e o World Soccer Award, entre outros. Em 2009, transferiu-se para o seu clube de sonho, o Real Madrid, tendo sido recebido por 85 mil adeptos no Estádio Santiago Bernabéu.
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0 Isabel de Aragão

  Isabel de Aragão ([1269/1270]-1336), rainha consorte de D. Dinis, destaca-se entre as soberanas portuguesas pelo facto de a sua vida se ter tornado exemplo para a posteridade, como rainha, mãe e santa. Personagem multifacetada, sobre a sua figura a lenda teceu um manto e uma aura de santidade que tem sido sempre apresentada como a sua única matriz. Porém, a sua imagem física, loura, alta e forte, não parece estar de acordo com a fragilidade que lhe atribuem. Na verdade, revela ao longo da vida uma solidez e uma força plenas de carácter. 
  Ao lado de Dinis, Isabel tem uma presença marcante, surgindo em primeiro plano sobretudo nos contextos religiosos e de assistência, espelhando um rosto de rainha consorte que valoriza e cuida do seu povo. Simultaneamente, em épocas de conflito, Isabel serve-se dos canais institucionais de que dispõe na teia política do seu tempo, e umas vezes apoia o marido, outras não. Assim, quando D. Dinis enfrenta o príncipe D. Afonso, Isabel está do lado do filho, sofrendo por isso as consequências dos seus atos.
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0 Nunca Me Encontrarão

Pena Capital
Charles Boxer #1
  Alyshia D’Cruz, filha do magnata indiano Francisco «Frank» D’Cruz, cresceu entre Londres e Mumbai, num meio privilegiado. Mas uma noite, depois de uma festa com muito álcool, Alyshia entra no táxi errado... 
Charles Boxer, ex-militar e ex-polícia, encontrou a sua vocação na segurança privada. A sua especialidade: raptos e resgates. Mas é uma vida sem raízes, que não impressiona a filha adolescente, Amy, nem a mãe desta, a sargento-detetive Mercy Danquah. 
  Quando D’Cruz contrata Boxer para encontrar Alyshia, este percebe que o complicado império empresarial de Frank lhe valeu muitos inimigos. Apesar da imensa fortuna de D’Cruz, os raptores não querem dinheiro - preferem um jogo cruel e letal. Mas o governo do Reino Unido não quer que o seu novo grande investidor perca a filha no centro da capital. Agentes do MI6 na Índia seguem as pistas de Boxer e, quando o rasto se cruza com uma conspiração terrorista em Londres, depressa se torna aparente que não é apenas a vida de Alyshia que está em causa. 
  Para salvar Alyshia, Boxer tem de fintar fanáticos religiosos, mafiosos indianos e senhores do crime londrinos. Pena Capital é uma viagem arrepiante ao lado negro de pessoas e lugares que estão escondidos, à espera do momento certo para destruir uma vida.

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0 Quem Matou o Almirante?

  O inspetor Rudge não se depara com muitos crimes na pacata vila costeira de Whynmouth. Por isso, quando um cadáver é encontrado num barco à deriva, a sua perplexidade é total. 
  Os obstáculos multiplicam-se. Torna-se óbvio que o vigário da vila, infeliz dono do barco, não está a contar tudo o que sabe. 
  A sobrinha da vítima desaparece… e até a identidade do próprio morto é posta em causa. Perante tantas pistas contraditórias, o perplexo inspetor começa a questionar o número de pessoas envolvidas no crime extraordinário e, pior, se conseguirá um dia desvendá-lo.


Autor: Detection Club
Editor: ASA (Junho, 2014)
Género: Policial
Páginas: 344
Original: The Floating Admiral (1931)



Colecção Crime à Hora do Chá:
Wook.pt - Veneno Fatal


  O Detection Club é um grupo de escritores que reúne os mestres da literatura policial. Formado em 1930, a este grupo pertencia Anthony Berkeley, G.K. Chesterton, Agatha Christie, G.D.H. Cole, Margaret Cole, Freeman Wills Croft, Clemence Dane ,Edgar Jepson, Milward Kennedy, Ronald Knox, John Rhode, Dorothy L. Sayers, Henry Wade e Victor L. Whitechurch. Em 1933, com a publicação de 'Ask a Policeman', Gladys Mitchell e Helen de Guerry Simpson juntaram-se ao grupo. Além de se ajudarem uns aos outros em aspectos técnicos nos seus trabalhos individuais, os membros aderiam a um código de ética segundo o qual o leitor deveria ter uma oportunidade justa de adivinhar o culpado. Foram publicadas várias obras por este clube, sendo normalmente cada autor contribuía com um ou mais capítulos. No caso de 'Quem Matou o Almirante', cada autor forneceu também uma solução para o mistéiro conforme o capítulo que tinham escrito. 

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