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0 O que ando a ler...Fevereiro 2014


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Resumo
♥ Jane Eyre,  Vida Roubada O Hipnotista, tão diferentes entre si, foram, sem dúvida, os meus preferidos deste mês!

♥ Misery transformou-me na mais recente fã de Stephen King, Viagem a Capri revelou-me o meu preferido da autora, até à data, e Tenho o Teu Número convenceu-me definitivamente a ler mais livros de Sophie Kinsella. Paixão Proibida em Summerset Abbey é uma óptima adição à trilogia e deixou-me a desesperar por ler o próximo livro, ao contrário de Os Versículos Satânicos, cuja leitura pode ter sido desesperantemente difícil mas muito satisfatória no final.

♥ Este mês só houve mesmo um livro do qual não gostei: Cretino Irresistível...

Preferidos do Mês:
28/Fevereiro
No geral gostei bastante de Viagem a Capri e, até agora, é o meu preferido da autora. A verdadeira classificação andaria por volta das 3,5 estrelas mas, sem essa opção, optei pelas quatro, especialmente por ter sido bem sucedido em me manter curiosa a tentar adivinhar a identidade do assassino até ao final. Mantendo um excelente ritmo, Elizabeth Adler avança pela narrativa com um escrita bem agradável e expedita, oferecendo-nos bom entretenimento.


É por demais interessante ler sobre indivíduos que experimentam realidades muito diferentes das nossas; realidades resultantes de mentalidades que preferíamos não admitir que existem contemporaneamente, impostas a pessoas que não têm realmente modo de compreender que há outras possibilidades, que há outras formas de fazer as coisas…
Neste sentido, e partindo das estritas e limitadas premissas de «certo» e «errado», acabei por encontrar inesperadamente o formidável e confuso «intermédio» em Vida Roubada. Adam Johnson conseguiu mostrar que, se procurarmos, conseguimos encontrar beleza onde ela não era esperada e que a grandeza convive muitas vezes de perto com a miséria - perturbadoramente, encontramos humor onde sabemos que ele não pertence.
Como thriller, faz-nos querer avançar logo para as últimas páginas, como romance mostra-nos que o amor é a mesma coisa lá e cá…aquilo que estamos dispostos a sacrificar por ele é que pode ser diferente.

26/Fevereiro
Não sei como nem porquê mas nunca tinha lido nada de Stephen King até Misery…e agora não sei como poderei alguma vez deixar de o fazer.
King escreve sem medo de chocar sensibilidades , pelo contrário, diria até que retira disso um prazer perverso. A narrativa deixa-se acumular de tensão por entre descrições vívidas e intensas; deixamo-nos desesperar pela impotência de Paul em contrariar a horripilante situação em que se encontra...e Annie, Annie é a personificação da loucura! A sua falta de limites é assustadora e a sua imprevisibilidade absolutamente aterrorizante. Paul e Annie, ainda que no meio de tanta alucinação, são personagens cujo carácter é irrepreensivelmente desenvolvido ao longo do livro.

25/Fevereiro
  ♥ Demorei imenso tempo a ler Os Versículos Satânicos mas finalmente (!) acabei! (˘‿˘ʃƪ)

Narrativa longa e complexa, Os Versículos Satânicos comporá de certeza um dos livros mais ambiciosos que já li… E um dos que mais me custou acompanhar. 
Rushdie avança irreverentemente, em tom jocoso mas extremamente inteligente, por entre situações realistas e acontecimentos absolutamente absurdos, criando diversas e complexas camadas pelo caminho, servindo-se de vários personagens que entram e saem de cena sem descrição de passado ou prospeção futura, com o único objetivo de passar "a mensagem".
Toda esta loucura com significado obriga-nos a estar sempre atentos, tornando a leitura densa e cansativa… esta não é certamente uma leitura de recreio!

Adorei o humor extravagante justaposto com romance e tragédia; apreciei imenso aintelectualidade patente nas descrições mais loucas…mas estou muito, muito contente (e aliviada!) por ter acabado...


14/Fevereiro
  ♥ Tenho andado bastante entretida com Paixão Proibida em Summerset Abbey, o segundo livro desta trilogia, e com Tenho o Teu Número, a minha estreia com Sophie Kinsella ᕙ(`▽´)ᕗ


O primeiro livro da trilogia Summerset Abbey, As Mulheres de Summerset Abbey, terminou de forma tão inesperada que me senti compulsivamente ansiosa para continuar a acompanhar Rowena, Victoria e Prudence.
Com essa mesma curiosidade veio o receio de que aquela manobra final, com a qual eu discordava completamente, tivesse apenas como objetivo despertar a abelhudice do leitor em relação ao segundo livro mas que seria desfeita na primeira oportunidade para voltar ao alinhamento «normal» da história, o que, na minha opinião, desacreditaria toda a história a nível de enredo. Fiquei então muito satisfeita quando percebi que isso não ia acontecer; muito pelo contrário, a autora não só manteve a dita pirueta intacta, como me convenceu de que era muito melhor assim!
A 3/4 do final o aborreci-me um bocadinho com os impasses mas, mais uma vez, T.J. Brown oferece-nos um final forte que nos deixa cheios de curiosidade para o terceiro livro!

Não estava à espera, confesso, de me divertir tanto a ler Tenho o Teu Número. Dei por mim a vibrar com Poppy, a experimentar um delicioso choque de antecipação enquanto soltava risadinhas tolas e pensava «não! Ela não vai mesmo fazer isso…»…Mas claro, Poppy acabava sempre por fazer asneirola…! E eu acabava sempre por me divertir à sua custa...
Tenho o Teu Número é uma leitura muito leve e divertida. Poppy ganhou toda a minha simpatia, estive quase, quase a atirar o livro à parede no enervante penúltimo capítulo, mas Sophie Kinsella acaba por nos oferecer um final encantador… e espirituoso!

10/Fevereiro
Não é com grande frequência que pego num thriller, daí que, quando apanho um tão carregado de tensão O Hipnotista, o impacto seja ainda maior!
Achei o enredo fantástico!... a forma como a dupla de autores conseguiu manter o mistério bem conservado até quase ao final do livro pôs-me a roer as unhas - literalmente; a história sofre tantas reviravoltas e algumas delas são tão inesperadas que se torna impossível parar de ler o raio do livro!
A constante dissecação da mente humana só vem acrescentar ainda mais interesse à narrativa. De um lado temos mentes deturpadas sem aparente limite de crueldade e do outro temos pessoas bastante reais, com problemas, traumas e mágoas credíveis - uma família aparentemente comum que sofre com o afastamento provocado por sucessivas mentiras e traição. No meio de tudo isto encontramos Joona Linna, um detetive aparentemente obcecado em ter razão, do qual gostei imenso e que tem ainda bastante espaço para desenvolvimento.


Reúno uns quantos pontos de frustração em relação a Cretino Irresistível.
Compreendo o que poderá levar as fãs deste subgénero literário a gostar de Cretino Irresistível porque possui vejo que possui os típicos elementos chave mas a mim, que quanto a este género sou uma mera curiosa, o livro não me satisfez. Posso acrescentar que já li eróticos muito mais interessantes, melhor desenvolvidos, com personagens bem mais cativantes e muito mais sensuais.
Provocante é uma coisa, vulgar é outra bem diferente… Um romance que se desenvolve por entre cenas eróticas é uma coisa, um livro com cena erótica atrás de cena erótica, atrás de cena erótica e sem história nenhuma que se veja é outra bem diferente. E, já agora, atração sexual é uma coisa, amor é outra muito, muito diferente!

5/Fevereiro
Jane Eyre, personagem e livro, ambos inesquecíveis!
A cada passo, Brontë vai esculpindo Jane, enfatizando os seus defeitos como se quisesse levar-nos a desgostar dela, a antipatizar com o seu feitio, mas conseguindo exatamente (e muito inteligentemente!) o contrário.
Os cenários vão mudando, juntamente com as personagens que rodeiam Jane e a própria se altera, desenvolve, amadurece. 
Além da escrita que é para lá de formidável - rica, melodiosa e poética - fiquei encantada, e devo admitir, surpreendida, com o tom moderno da narrativa. Modernidade esta que se estende também ao tema religioso e social, tendo em conta a época em que o livro foi escrito. A Natureza, tal como em Emily Brontë, está sempre simbolicamente presente, pressagiando ou simplesmente fabricando as fantásticas atmosferas que Charlotte nos cria em Jane Eyre.


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1 Misery + Opinião





Misery  Paul Sheldon é um famoso escritor de romances cor-de-rosa, tornado célebre pela personagem principal das suas obras, Misery Chastain. Porém, Sheldon entendeu que estava na hora de virar a página e decidiu «matar» Misery.
  É então que sofre um terrível acidente de viação e é socorrido por Annie Wilkes, uma ex-enfermeira que o leva para sua casa para o tratar. O que Paul não sabe é que Annie, a sua salvadora, é também a sua maior fã, a mais fanática e obcecada de todas — e está furiosa com a morte de Misery.
  Ferido e incapaz de andar, totalmente à mercê de Annie, Paul é obrigado a escrever um novo livro para «ressuscitar» Misery, como uma Xerazade dos tempos modernos nas mãos de uma psicopata tresloucada que há muito deixou de distinguir a realidade da ficção.
  Repleto de complexos jogos psicológicos entre refém e captor, Misery é uma obra de suspense e terror no seu estado mais puro.


Autor: Stephen King [site oficial]
Editor: 11 x 17 (2013)
Género: Thriller
Páginas: 480
Original: Misery (1987) [Goodreads] [WOOK]
   

Opinião:
My rating: 4 of 5 stars

O famoso romancista Paul Sheldon é socorrido de um acidente de viação pela sua fã n.º 1, Annie Wilkes. Ex-enfermeira, Annie esconde Paul em sua casa, prestando-lhe cuidados médicos precários enquanto o obriga a ressuscitar a sua personagem preferida, Misery, num novo livro.

Não sei como nem porquê mas nunca tinha lido nada de Stephen King…e agora não sei como poderei alguma vez deixar de o fazer. King escreve sem medo de chocar sensibilidades , pelo contrário, diria até que retira disso um prazer perverso. A narrativa deixa-se acumular de tensão por entre descrições vívidas e intensas; deixamo-nos desesperar pela impotência de Paul em contrariar a horripilante situação em que se encontra...e Annie, Annie é a personificação da loucura! A sua falta de limites é assustadora e a sua imprevisibilidade absolutamente aterrorizante. Paul e Annie, ainda que no meio de tanta alucinação, são personagens cujo carácter é irrepreensivelmente desenvolvido ao longo do livro.

Adorei a forma como a história se desenvolve, embora não tenha apreciado em especial algumas metáforas a que Stephen King optou por recorrer. Além disso, teria gostado de aceder também à linha de raciocínio de Annie, se é que algum havia, e teria preferido um final mais trágico e, consequentemente, marcante.

O desempenho que observei neste livro deixa-me adivinhar trabalhos formidáveis da parte de Stephen King na área do suspende e do terror.

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0 A Rapariga de Auschwitz


  É um relato de uma sobrevivente ao Holocausto e da sua luta para viver consigo mesma depois da guerra, uma homenagem a todas as vítimas que não viveram para poder contar a sua própria história e um esforço para assegurar que o legado de Anne Frank jamais seja esquecido.

  Eva foi feita prisioneira pelos nazis no dia do seu décimo quinto aniversário, tendo sido enviada para Auschwitz. A sua sobrevivência dependeu de inúmeros pequenos golpes de sorte, da sua determinação e do amor e da protecção da mãe, Fritzi, que foi deportada juntamente com ela.
  Quando o campo de concentração de Auschwitz foi libertado, Eva e Fritzi iniciaram a longa viagem de regresso a casa. Procuraram desesperadamente o pai e o irmão de Eva, dos quais tinham sido separadas. Meses mais tarde receberam a trágica notícia de que os dois haviam sido mortos.
  Antes da guerra, em Amesterdão, Eva tornara-se amiga de uma jovem chamada Anne Frank. Embora os seus destinos tivessem sido muito diferentes, a vida de Eva iria ficar para sempre estreitamente ligada à da amiga, depois de a sua mãe, Fritzi, casar com o pai de Anne, Otto Frank, em 1953.


Autor: Eva Schloss [site oficial]
Editor: Marcador (Março, 2014)
Género: Biografia
Páginas: 284
Original: Eva's Story (1989) [Goodreads] [WOOK]
   

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1 Há Mil Anos Que Não te Via


  A ligação que sentem… é como se se conhecessem desde que o mundo é mundo e Deus inventou as almas. Alguma vez teve uma sensação assim? De ao conhecer alguém, pela primeira vez, ter a certeza de a conhecer desde sempre? Alguém de quem não consegue afastar os olhos, o pensamento ou o coração?
  Há Mil Anos Que não Te Via é uma empolgante narrativa espiritual, que conta a história de um amor kármico. Pietro é um jovem sensível e sonhador, oriundo de uma humilde família da Toscana, que parte para Roma para estudar História de Arte. Inês, nascida no bairro lisboeta da Ajuda, é inteligente, responsável e, sobretudo, ambiciosa, uma autêntica «guerreira». Não podiam ser mais diferentes. Mas uma força inexorável e inescapável atravessa o próprio tempo para os juntar…
  Pietro e Inês vivem ao longo de séculos, gerações e incarnações um dramático e poderoso amor que atravessa as fronteiras do próprio tempo. Roma, Lisboa e Sintra são os idílicos cenários deste irresistível, contagiante e mágico amor, que conta com as sábias e bem-humoradas intervenções de um Anjo «consagrado em alminhas resistentes».
  Uma história que pode ser verídica e… que pode estar a acontecer neste momento.

Autor: Alexandra Solnado [site oficial] [facebook] [twitter]
Editor: Betrand Editora (Março, 2014)
Género: Romance
Páginas: 256

   

Sobre a autora...
Alexandra Solnado é a autora portuguesa de maior sucesso no campo da espiritualidade. A sua obra, composta por mensagens ditadas por Jesus, conhece um sucesso tremendo junto do público português pela mensagem de amor e esperança que transmitem.


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0 Mar de Nuvens


  José Manuel Sobreiro é um nome português, tão endémico como a árvore. É o nome de um sonhador utópico que nos transporta numa viagem apaixonada pela imensa pátria da Língua Portuguesa, em busca de votos numa campanha atípica pelo sonho lusófono.
  Politicamente incorreto, chama sempre aos bois nomes feios. É, também ele, um político contraditório que acredita firmemente na persistência da amizade entre os povos, mas suporta mal a proximidade do povo. É fiel a todas as mulheres, porque as ama a todas.
  O segundo romance publicado por Francisco Martins da Silva é um retrato implacável sobre a democracia formal, abrindo a porta, de par em par, ao sonho de novas ideias para sair da crise.


Autor: Francisco Martins da Silva
Editor: RCP Edições (Março, 2014)
Género: Romance
Páginas: 234
   

✏ Francisco Martins da Silva é também autor de Kifófo Hombo

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0 O Olhar de Sophie + Opinião



  Somme, 1916. Sophie vive numa vila ocupada pelo Exército alemão, tentando sobreviver às privações e brutalidade impostas pelo invasor, enquanto aguarda notícias do marido, Édouard Lefèvre, um pintor impressionista, que se encontra a lutar na Frente.
  Quando o comandante alemão vê o retrato de Sophie pintado por Édouard, nasce uma perigosa obsessão que leva Sophie a arriscar tudo – a família, a reputação e a vida.
  Quase um século depois, o retrato de Sophie encontra-se pendurado numa parede da casa de Liv Halston, em Londres. Entretanto, Liv conhece o homem que a faz recuperar a vontade de viver, após anos de profundo luto pela morte prematura do marido. Mas não tardará que Liv sofra uma nova desilusão - o quadro que possui é agora reclamado pelos herdeiros e Paul, o homem por quem se apaixonou, está encarregado de investigar o seu paradeiro…
  Até onde estará disposta Liv a ir para salvar este quadro? Será o retrato de Sophie assim tão importante que justifique perder tudo de novo?

Autor: Jojo Moyes [site oficial] [facebook] [twitter]
Editor: (Março, 2014)
Género: Romance
Páginas: -
Original: The Girl You Left Behind (2012) [Goodreads] [WOOK]
   

Opinião


My rating: 4 of 5 stars

Mais do que a história de um quadro, O Olhar de Sophie é a história de uma família, dos seus segredos e transgressões.
Em 1916 a França é ocupada pelos alemães; Sophie vê o marido, Édouard Lefèvre, um pintor impressionista da Académie Matisse, partir para combater na Frente deixando-a com os irmãos a lutar para sobreviver numa vila racionada e brutalizada, devastada e isolada do resto do país. Sophie é obrigada deixar o inimigo entrar na sua própria casa quando fica responsabilizada por alimentar os soldados alemães no seu estabelecimento. Um comandante alemão muito interessado em arte e na vida que um artista levaria em Paris antes da guerra, questiona Sophie sobre o seu marido e sobre o trabalho do mesmo, apaixonando-se pelo quadro que Édouard pintou da sua esposa…e, mais tarde, pela mulher nele retratada. É este mesmo quadro que, um século depois, se encontra na parede de Liv, em Londres, até ser reclamado pelos seus herdeiros que se fazem valer da Convenção para a Proteção dos Bens Culturais em caso de Conflito Armado para garantir o seu direito ao quadro. Como se não bastasse, o homem encarregado de localizar a obra de arte é o mesmo que consegue arrancar Liv do torpor que é a sua vida após a morte do marido.

Sophie é uma personagem apaixonante! A sua dedicação à família é incondicional e comovedora, tentando manter todos unidos e o mais confortáveis possível, mesmo que isso signifique o sacrifício do seu próprio bem-estar. Apesar das dificuldades, Sophie tenta ser sempre justa com todos, mesmo quando isso contraria os seus princípios. Forte e frágil ao mesmo tempo, Sophie enfrenta os seus medos com coragem, sempre otimista em relação ao carácter das pessoas e sempre com o marido no seu coração.

Gostei imenso de ler sobre a ocupação alemã, sobre o tipo de exigências cruéis feitas aos franceses e o desrespeito e o ódio que os alemães tinham por estes cidadãos numa altura em que as pessoas eram condenadas por tentarem ser humanas e os próprios conterrâneos se revelavam intolerantes e injustos para com os seus.

Moyes consegue transmitir muito bem ao leitor tanto os sentimentos das personagens, através de diálogos e linguagem corporal, como o ambiente que os rodeia. Conseguimos sentir a revolta crescente e frustração de Aurélian, o medo de Heléne, a esperança e otimismo de Sophie, a dor e solidão de Liv…

As personagens femininas são um trunfo neste livro. Tal como Sophie, Liv luta por aquilo que acredita e, tal como ela, sofre com a ausência do marido e com o extravio de si própria, desejando voltar a ser a rapariga que foi um dia mas sem energia para contrariar a situação. Finalmente, quando conhece Paul, Liv volta a ansiar pelo futuro, mas apenas para se ver desiludida mais uma vez.

Gostei bastante de O Olhar de Sophie e negativamente tenho apenas a apontar a brusquidão com que a autora passa de um núcleo de personagens (1916) para o outro (contemporâneo). Acabei por me sentir ligeiramente desamparada e perdi um bocadinho o ritmo até acertar com as 'novas' personagens, mas quando recuperei voltei a tirar novamente imenso prazer da leitura deste livro. 



Livros de Jojo Moyes...

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1 Tigana

Tigana

A Lâmina da Alma - Livro 1
  Tigana é uma obra rara e encantadora onde mito e magia se tornam reais e entram nas nossas vidas. Esta é a história de uma nação oprimida que luta para ser livre depois de cair nas mãos de conquistadores implacáveis. 
  É a história de um povo tão amaldiçoado pelas negras feitiçarias do rei Brandin que o próprio nome da sua bela terra não pode ser lembrado ou pronunciado. Mas anos após a devastação da sua capital, um pequeno grupo de sobreviventes, liderado pelo príncipe Alessan, inicia uma cruzada perigosa para destronar os reis despóticos que governam a Península da Palma, numa tentativa recuperar um nome banido: Tigana. 
  Num mundo ricamente detalhado, onde impera a violência das paixões, este épico sublime sobre um povo determinado em alcançar os seus sonhos mudou para sempre as fronteiras da fantasia.

Editor: Saída de Emergência (Novembro, 2013)
Género: Fantástico
Páginas: 552


Tigana

Memória de Uma Chama - Livro 2
  O príncipe Alessan e os seus companheiros puseram em marcha um plano perigoso para unir a Península de Palma contra os reis despóticos Brandin de Ygrath e Alberico de Barbadior, numa tentativa de recuperar Tigana, a sua terra natal amaldiçoada. 
  Brandin é um rei maquiavélico e arrogante, mas encontrou em Dianora alguém à sua altura e está cativo da sua beleza e charme. Alberico está cada vez mais consumido pela ambição, cego a todas as ciladas em seu redor. Entretanto, o nosso grupo de heróis viaja pela Península, em busca de alianças e trunfos decisivos que podem mudar a maré da batalha a seu favor. 
  Alessan está mais moralmente dividido que nunca, Devin já não é o rapaz ingénuo que era, Catriana apenas deseja redenção e Baerd descobre uma nova magia na Península. 
  Conseguirá Tigana vingar a memória dos seus mortos? Ninguém consegue prever o fim nem as perdas que irão sofrer. Sacrifícios serão feitos, segredos antigos serão revelados e, para uns vencerem, outros terão forçosamente de tombar.

Editor: Saída de Emergência (Março, 2014)
Género: Fantástico
Páginas: 320


  ✏ Pela Saída de Emergência está também editado em Portugal Os Leões de Al-Rassan, uma épica e comovente história sobre amor, lealdades divididas e aquilo que acontece aos homens e mulheres quando crenças apaixonadas conspiram para refazer - ou destruir - o mundo.
  O escritor Guy Gavriel Kay é autor de vários romances e da aclamada compilação de poesia Beyond This Dark House. Kay ganhou duas vezes o Aurora Award e foi nomeado três vezes para o World Fantasy Award, recebendo o International Goliardos Award pela sua contribuição à literatura do fantástico. Actualmente a viver em Toronto, Guy Gavriel tem o seu trabalho traduzido em mais de 20 línguas. 

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3 Noites Escaldantes


Frutos Proibidos é o primeiro livro da série Dream Gurdians, seguido de No Calor da NoitePara já esta série é apenas composta por estes dois livros uma vez que a autora assinou contrato com a editora HarperCollins para os dois primeiros livros e não chegaram a acordo quanto ao contrato para os dois seguintes. Sylvia Day garante que vai terminar esta série, mas ainda não sabe quando...
Sylvia Day é também autora da famosa série literária Crossfire

Frutos Proibidos

Dream Guardians #1
  Existem guardiões imortais que protegem os nossos sonhos. Sem sabermos, todos somos presas de obscuros inimigos que se alimentam dos nossos receios mais profundos. 
  O capitão Aidan Cross é um desses guardiões e chega no crepúsculo, entre o sono e a consciência, para satisfazer os desejos mais secretos de Lyssa Bates. Quando se encontram nos sonhos, ela sente que nunca experienciou tal êxtase, rendida ao homem cujos enigmáticos olhos azuis prometem tentações e prazeres. Mas este estranho, este amante e sedutor imortal, não passa de um fantasma nas suas fantasias noturnas… até ao momento em que aparece à sua porta, em carne e osso. 
  Lyssa nada mais deseja do que entregar-se a ele, mas um grave perigo rodeia o capitão Aidan Cross. Ele encontra-se numa missão secreta e a paixão carnal que os consume a ambos poderá ter pesadas consequências para o mundo dos sonhos… e, mais grave, para o mundo real.

Autor: Sylvia Day
Editor: Edições Chá das Cinco (Novembro, 2013)
Género: Romance erótico/paranormal
Páginas: 288
Original: Pleasures of the Night (2007)


Noites Escaldantes

Dream Guardians #2
  Connor é um guardião dos sonhos e está presente em todas as fantasias eróticas de mulheres. Ao vaguear no mundo etéreo, oferece às mulheres prazeres inimagináveis. Mas ele sabe que um terrível perigo ameaça destruir o seu mundo, bem como o mundo dos mortais, e assim é forçado a viajar à terra… e cair nos braços da sedutora Stacey Daniels. Stacey sempre se sentiu atraída pelo tipo errado de homens e o homem musculado e de aparência viking que lhe surge à porta não é exceção. 
  Mal consegue acreditar que o guerreiro ferido vem de outro mundo, um mundo onde sonhos eróticos são necessários para sobreviver, um mundo cheio de perigos que ele trouxe para a sua casa. 
  Connor descobre conforto na paixão entre ambos e sente Stacey a render-se às suas promessas, mas apenas o tempo poderá dizer se isso será suficiente para derrotar o inimigo que o persegue…

Autor: Sylvia Day
Editor: Edições Chá das Cinco (Março, 2014)
Género: Romance erótico/paranormal
Páginas: 240
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0 Quando Te Vejo

Quando o enigmático multimilionário Ian Noble atribui a Lin a tarefa de "domar" o seu brilhante mas meio-selvagem irmão, Kam Reardon, ela aceita avidamente. Tudo o que ouviu a respeito do génio solitário provoca-lhe uma enorme curiosidade. O seu fascínio duplica no decorrer do eletrizante primeiro encontro de ambos.
  Kam transpira puro magnetismo sexual e Lin está interessada... muito interessada. Mas terá realmente a ver com Kam a intensa atração que sente por ele e a disposição de ir com ele a lugares que nunca foi no quarto? Ou será tudo culpa do seu oculto desejo por um homem que Lin sabe que jamais poderá ter? Um forasteiro esquivo, Kam evita a intimidade, nunca se furtando, no entanto, de satisfazer os seus apetites eróticos. Mas há algo em Lin que é diferente, uma reserva que ele anseia por quebrar. Uma mulher que ele anseia apreciar e com quem partilhar todo o seu tempo... e possuir completamente. Uma beldade sofisticada como ela jamais o quereria a não ser na cama, mas ele dá consigo incapaz de lhe resistir.
  De imediato, a perfeita fachada de Lin desfaz-se perante a avassaladora masculinidade de Kam e as suas irresistíveis exigências eróticas — uma lição de subjugação que deixa Lin confusa, ébria e aberta a experiências que jamais julgou possíveis. Agora, à medida que se adensam as suas noites imprevisíveis, Lin e Kam estão certos de uma coisa: foram feitos um para o outro.

Autor: Beth Kery [site oficial] [blog]
Editor: Saída de Emergência (Março, 2014)
Género: Romance erótico
Páginas: 384
Original: Since I Saw You (2014) [Goodreads]
   
                   
 Também de Beth Kery:
                    Porque És Minha  Quando Estou Contigo  Porque Somos Um Só  Quando te Vejo Vislumbre

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