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0 A história mais impura alguma vez contada... | New York Times

The 120 Days of Sodom é considerado um dos mais perversos trabalhos de literatura do século XVIII... o director da Biblioteca Nacional da França, Bruno Racine, apelida-o de depravado...e o próprio autor, o Marquês de Sade, o catalogou como a história mais impura alguma vez contada desde o início do nosso mundo...

Motivo?!

Bem...neste trabalho encontramos a descrição de orgias e abusos que incluem pedofilia, necrofilia, incesto, violação, assassinato, infanticídio, bestialidade, sexo anal/oral violento e o recurso a micção e defecação como formas de humilhação e castigo.


Fondation Martin Bodmer
Escrito num rolo de papel contínuo de 12 metros de comprimento e em apenas 37 dias durante a Bastilha (1785), enquanto Sade estava enclausurado numa cela, o enredo deste manuscrito baseia-se no isolamento de quatro libertinos endinheirados, durante quatro meses, num castelo medieval, levando com eles 46 vítimas, que incluem 8 rapazes e 8 raparigas entre os 12 e os 15 anos de idade, e alguma ajuda... 

Apesar do seu conteúdo arrepiante, Bruno Racine afirma tratar-se de uma importante parte da herança cultural francesa, um «tesouro nacional», um trabalho «único» e «excepcional» que deverá ser preservado na Biblioteca Nacional. Racine dedica-se actualmente às negociações para comprar o manuscrito e disponibilizá-lo, junto com outros trabalhos de Sade, no 200º aniversário da sua morte, no ano que vem. 

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Fonte: New York Times
por Elaine Sciolino

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