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0 Livros de Colleen McCullough

Tim

Mary Horton, solteira na casa dos quarenta, rica, solitária, simples, acredita que não precisa de amor nem de amizade, satisfazendo-se com a sua confortável casa, o seu jardim, o seu Bentley e a casa de praia que comprou com o fruto do seu trabalho e dos investimentos realizados, com os livros que lê e a música que ouve sozinha.

Tim Melville, vinte e cinco anos, operário, é filho de Ron e Esme Melville que o receberam como uma dádiva para o seu tardio casamento. Tim tem a beleza e a graça de um deus grego, mas é um simples de espírito, uma criança grande.

No entanto, Ron e Esme, modestos operários australianos, pessoas sensatas e sem ambições, gostam dele pelo que é e preparam-no para trabalhar segundo as suas possibilidades. Tim é um trabalhador insignificante de uma empresa de construção civil, infatigável e esforçado. Dias de trabalho pesado e fins-de-semana passados com o pai num pub e noites tranquilas junto da família, a ver televisão, representavam para Tim toda a sua perspectiva de vida.

Quando Mary encontra Tim e o contrata como jardineiro durante os fins-de-semana, uma ligação muito forte vai nascer entre eles. Mary sente por Tim o mesmo tipo de amor que sentiria pelo filho que nunca teve; Tim, em contrapartida ensina-lhe a ver o mundo de uma maneira mais simples e optimista, trazendo à sua vida solitária o calor e o afecto que lhe faltavam. 



Editor: Difel (2006)
Páginas: 252
Original: Tim (1974)


Pássaros Feridos

Pássaros Feridos é a saga vigorosa e romântica de uma família singular, os Clearys. Começa no princípio do século XX, quando Paddy Cleary leva a mulher, Fiona e os sete filhos do casal para Drogheda, vasta fazenda de criação de carneiros, propriedade da irmã mais velha, viúva autoritária e sem filhos; e termina mais de meio século depois, quando a única sobrevivente da terceira geração, a brilhante actriz Justine O' Neill, muitos meridianos longe das suas raízes, começa a viver o seu grande amor.
Personagens maravilhosas povoam este livro: o forte e delicado Paddy, que esconde uma recordação muito íntima; a zelosa Fiona, que se recusa a dar amor porque este, um dia, a traiu; o violento e atormentado Frank e os outros filhos do casal Cleary, que trabalham de sol a sol e dedicam a Drogheda a energia e devoção que a maioria dos homens destina às mulheres; Meggie, Ralph e os filhos de Meggie, Justine e Dane. E a própria terra: nua, inflexível nas suas florações, presa de ciclos gigantescos de secas e cheias, rica quando a natureza é generosa, imprevisível como nenhum outro sítio na terra.

Editor:  Bertrand Editora (2012)
Páginas: 632
Original: The Thorn Birds (1977)

A Canção de Tróia 

Colleen McCullough atinge o auge da sua carreira de escritora com A Canção de Tróia, uma obra que recria a trágica e terrível saga da Guerra de Tróia, uma história com três mil anos de existência – uma história de amores que ignoram barreiras e de ódios nunca mitigados, de vingança e de traição, de honra e sacrifício.
Tão viva e apaixonante como se fosse contada pela primeira vez, a narrativa é assumida pelas vozes das diversas personagens: Príamo, rei de Tróia, condenado a tomar as decisões erradas pelos motivos certos; a princesa grega Helena, uma beldade que é escrava dos seus desejos e que abandona um marido enfadonho pelo amor de outra beldade, tão escravo dos seus desejos como ela – o príncipe Páris de Tróia; essa máquina de guerra perseguida por uma maldição que é Aquiles; o heroicamente nobre Heitor; o subtil e brilhante Ulisses; Agamémnon, o Rei dos Reis, que consente o horror a fim de lançar ao mar os seus mil navios e que, por isso mesmo, atrai a inimizade da sua sinistra mulher, Clitemenestra.
Porém, onde termina a loucura humana? E onde começa o impiedoso castigo dos Deuses? As personagens fascinam o leitor, levando-o a sentir simpatia ora pela Grécia, ora por Tróia, à medida que cada uma delas avança inexoravelmente para um desfecho que nem mesmo os Deuses podem evitar.
O fascinante e irresistível romance de Colleen McCullough revela-nos o inesquecível poder de uma história que mergulha fundo nas raízes da cultura ocidental e que continua viva três milénios depois. 

Editor: Difel (2006)
Páginas: 464
Original: Song of Troy (1998) 


A Viagem de Morgan

Richard Morgan é filho de um taberneiro de Bristol, sensível e instruído, com um dom especial para fabricar mosquetes de pederneira, que a Inglaterra tenciona utilizar contra as suas revoltadas colónias americanas.
Quando Richard arranja trabalho numa destilaria de rum, a sua eficiência e perspicácia levam-no a encontrar vários canos escondidos, que tem de denunciar, já que desviam ilegalmente 800 galões desta bebida por semana, de modo a fugir aos impostos. É assim que se encontra envolvido numa teia de corrupção que o vai levar a ser aprisionado num dos vários navios de deportados ancorados em Inglaterra e depois noutro, com destino à nova colónia penal que é a Austrália.
Enquanto Morgan tenta resistir a desastres naturais e às falsidades e subterfúgios dos outros sobreviventes, vemos formar-se diante dos nossos olhos um microcosmos da audaciosa sociedade em que a Austrália se haveria de transformar.
A investigação brilhante e exaustivamente realizada a todos os pormenores da época que serve de cenário à obra, torna-a memorável e verosímil com a reprodução de mapas, quadros, plantas de navios e outros materiais. A Viagem de Morgan, é pois, um excelente romance de aventuras, com a indomável energia e o ritmo imparável de um filme de acção.

Editor: Difel (2002)
Páginas: 666
Original: Morgan's Run (2000)


O Toque de Midas

No centro do romance está Alexander Kinross, lembrado na sua Escócia natal como um pobre jovem aprendiz de caldeireiro. Mas quando, anos mais tarde, escreve da Austrália a avisar que a noiva pode ir ter com ele, os seus parentes rapidamente se apercebem que fez fortuna com o ouro.
Chegada a Sidney depois de uma difícil viagem, Elizabeth Drummond, de 16 anos, encontra-se com o seu futuro marido e descobre, para sua infelicidade, que ele a assusta e repugna. Sem outra hipótese, casa com ele e fica relegada numa quinta algures no imenso campo australiano. Nem sequer faz ideia que ele mantém uma amante, a sensual e extrovertida Ruby Costevan.
Cativado pelas diferentes personalidades da esposa e da amante, Alexander decide manter ambas as mulheres. Elizabeth dá-lhe duas filhas. Movido pelo desejo de ter um varão, Alexander vira-se para o filho de Ruby, como possível herdeiro do seu império.

Editor: Difel (2005)
Páginas: 512
Original: The Touch (2003)


A Casa dos Anjos

A Casa dos Anjos é uma vivenda de um bairro mal afamado de Sidney para onde vai viver a jovem Harriet Purcell. São os anos 60, Harriet tem 21 anos e não suporta o ambiente machista da sua família burguesa. 
Na nova casa, Harriet entra em contacto com um mundo bizarro e cativante. Estabelece relações com os outros inquilinos, um pintor sem recursos, um emigrante alemão apaixonado por música e culinária, um casal de namoradas. Sobretudo, inicia uma amizade especial com a dona da casa, a senhora Schwartz - cartomante, vidente e médium - e com a sua filha, a pequena Flo, que é muda. 
No decorrer de um ano intenso, Harriet descobre o amor, o sexo, a liberdade e a afirmação de si própria. Mas quando uma tragédia se abate sobre a casa, a jovem tem de reunir todas as suas forças para salvar Flo de um destino de solidão e dor.

Editor: Difel (2005)
Páginas: 292
Original: Angel Puss (2004)


Um Passo À Frente (Carmine Delmonico #1)

Em Holloman, Connecticut, alguém anda a perseguir e a matar adolescentes inocentes. 
Num prestigiado centro de investigação de ciências neurológicas, coloquialmente conhecido como "Hug", são descobertas partes do cadáver de uma jovem num dos seus frigoríficos. Rapidamente, o tenente Carmine Delmonico, da polícia local, descobre que têm vindo a ocorrer em todo o Estado uma série de desaparecimentos, todos eles seguindo um padrão semelhante e todos eles com o mesmo final horripilante. 
Com as hierarquias de poder do Hug em tumulto e todos os membros do pessoal a esconderem alguma coisa, Delmonico mergulha na vida e no passado de cada um deles. É o maior caso da sua carreira e ele está decidido a resolvê-lo. Mas como se encontra um monstro que não deixa pistas e que está sempre um passo mais à frente? 

Editor: Difel (2006)
Páginas: 440
Original: On, Off (2006)


O Dia de Todos os Pecados (Carmine Delmonico #2)

O ano é o de 1967. A Guerra Fria avança, imparável, e o mundo encontra-se à beira do holocausto nuclear. Num bonito dia de Primavera, na cidadezinha de Holloman, Connecticut, onde fica a Universidade Chubb e a Cornucopia, gigante dos armamentos, o chefe dos detectives, capitão Carmine Delmonico, tem preocupações mais urgentes do que arranjar um nome para o seu filho recém-nascido: deram-se doze homicídios num só dia e Delmonico é arrastado para uma sinistra teia de segredos e mentiras.
Com o apoio dos detectives sargentos Abe Goldberg e Corey Marshall e da meticulosa Delia Carstairs, o novo membro da equipa, Delmonico envolve-se no que parece ser um mistério insolúvel. Os homicídios são todos diferentes e não parecem ter qualquer relação entre si. Estarão na presença de um ou de muitos assassinos? E como se doze homicídios não chegassem, Carmine não tarda a ver-se a braços com o misterioso Ulisses, um espião que entrega aos russos os segredos das armas da Cornucopia. Os homicídios e a espionagem são casos diferentes ou estão ligados? 
Quando Ted Kelly, agente especial do FBI, se junta à investigação, parece que o que está em jogo é muito mais do que alguém imaginara e que o homicídio é apenas uma peça do quebra-cabeças de crimes que provocou o pânico em Holloman. Enquanto a sobrecarregada polícia enfrenta as politiquices próprias de uma cidade pequena, a rivalidade académica e a avidez empresarial, o número de mortes aumenta e Carmine e a sua equipa descobrem que as respostas não são o que parecem... Mas alguma vez o serão? 

Editor: Difel (2010)
Páginas: 400
Original: The Independence of Miss Mary Bennett (2009)


Crueldade a Nu (Carmine Delmonico #3)

Carmine Delmonico regressa em mais um thriller de leitura compulsiva. Em 1968, a América é um país em convulsão e o subúrbio de Carew está a ser aterrorizado por uma série de violações sistemáticas. Quando uma vítima arranja finalmente a coragem para falar e se dirige à polícia, o violador passa a matar as vítimas seguintes. Para Carmine, parece ser um caso sem nenhumas pistas. Além de que o departamento de polícia de Holloman está com problemas. Enquanto o assassino traça os seus planos, Carmine e a sua equipa têm de usar todos os recursos ao seu dispor para conseguirem desvendar este caso.

Editor: Bertrand Editora (2012)
Páginas: 373
Original: Naked Cruelty (2010)
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A Independência de Uma Mulher

Toda a gente conhece a história de Elizabeth Bennet, que se casou com Mr. Darcy em Orgulho e Preconceito. Mas o que aconteceu a Mary, a sua irmã? 
Todas as irmãs de Mary conquistaram o seu destino: Jane tem um casamento feliz e uma grande família; Lizzie e Mr. Darcy ganharam uma extraordinária reputação social; Lydia conquistou uma reputação bem diferente; e Kitty é requisitada pelos salões mais luxuosos de Londres. Mary, por outro lado, é uma mulher transformada, agora independente de obrigações familiares. Decide escrever um livro onde põe a nu os males do seu país e o drama dos pobres. Mas as suas viagens de pesquisa irão colocar em risco a sua própria vida - e acabarão por lançá-la nos braços do homem que a inspirou.
Da brilhante escritora Colleen McCullough, autora de Pássaros Feridos, um livro de aventuras e romance, em que uma mulher forte e independente deixa a sua marca no mundo. 

Editor: Bertrand Editora (2010)
Páginas: 384
Original: The Independence of Miss Mary Bennett (2008)
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O Primeiro Homem de Roma

Os Senhores de Roma #1

É dia de Ano Novo de 110 a.C. e assiste-se à tomada de posse dos novos cônsules, ineptos representantes da aristocracia. Mas no meio da multidão encontram-se dois homens cuja coragem e poder de visão irão mudar por completo a República Romana, que se debate com problemas como a expansão territorial e o ressentimento crescente dos não-cidadãos. 
Um destes homens é Mário, impossibilitado pelas suas origens humildes de tornar-se o Primeiro Homem de Roma, aquele que, pela sua excelência, se eleva acima dos seus semelhantes. O outro é Sila, um belo e depravado membro da aristocracia, a quem a penúria impede de subir a Via da Honra, direito que lhe pertence devido às suas origens. Juntos pela guerra em terras distantes, combatem os seus inimigos romanos e os inimigos de Roma, pois ser o Primeiro Homem de Roma implica a mestria tanto política como militar.

Editor: Bertrand Editora (Maio/2013)
Género: Romance/Ficção Histórica
Páginas: 974
Original: The First Man In Rome (1990)

Nota: A série Os Senhores de Roma está a ser reeditada pela editora Bertrand. Abaixo encontram-se as edições anteriores, da Difel.

O Primeiro Homem de Roma II - A Coroa de Erva

Em todo o mundo Ocidental, inúmeros foram os reinos que caíram e vários foram os déspotas que sucumbiram aos pés das avançadas legiões de Roma. Mas nesta época de magníficos triunfos e bárbaras crueldades, as revoluções internas ameaçam a estabilidade e a sobrevivência da poderosa República. E um velho e doente Mário, percursor da conquista da Alemanha, deseja que tal aconteça, facto esse que já fora vaticinado muitos anos antes: um inaudito sétimo consulado de Roma. Um prémio que só se consegue obter através da traição e do derramamento de sangue, opondo Mário a uma nova geração de assassinos, perseguidores do poder e intriguistas do senado – e colocando-o em confronto com o ambicioso e atormentado Lúcio Cornélio Sila, em tempos seu braço direito, mas agora seu maior e mais perigoso rival.

Editor: Difel (2008)
Páginas: 1104
Original: The Grass Crown (1991)


O Primeiro Homem de Roma III - Os Favoritos da Fortuna

Em 83 a. C., Sila regressa a Itália, impelido por uma implacável sede de vingança. A sua vitória sobre Cina e Carbão é relativamente fácil. Forçando Roma a nomeá-lo ditador, Sila persegue então milhares de pessoas que considera inimigas. Impondo um regime de terror, torna-se o senhor absoluto de Roma e crê-se um favorito da deusa Fortuna, mas, na sua vida privada, os reveses acumulam-se. Ao abandonar o governo, volta a casar com Valéria e passa os seus últimos meses de vida com esta e o actor grego Metróbio.
Sila morre em 78 a. C., com a esperança de que a reviravolta que impôs a Roma se prolongasse no futuro. Mas jovens ambiciosos como Pompeu e Crasso sabem que, para conseguirem o poder, não se podem submeter aos limites definidos por Sila. Entre os anos de 73 a 71 a. C., a revolta dos escravos, chefiada por Espártaco, devasta a Itália. E são precisamente Pompeu e Crasso que conseguem pôr termo a essa revolta e desmantelar muito do que Sila construíra. Entretanto, um homem alguns anos mais novo do que eles começa a impor-se em Roma: Júlio César. Filho de uma mulher notável, Aurélia, César promete, desde muito novo, vir a ser uma personalidade invulgar na história de Roma. Outro vulto emerge entretanto, exibindo na advocacia, consumados dotes oratórios: Cícero.
Quando este volume termina, Pompeu e Crasso são os dois grandes senhores políticos e militares de Roma, mas Cícero e, sobretudo, César, perfilam-se já como os nomes a ter em conta no período que se avizinha.

Editor: Difel (2008)
Páginas: 1166
Original: The Grass Crown (1993)


O Primeiro Homem de Roma IV - As Mulheres de César

As Mulheres de César é a história da ascensão de Caio Júlio César, a partir do seu regresso a Roma no ano 68 a. C., altura em que se prepara para dominar um novo campo de batalha – o Fórum Romano. As guerras que aí trava envolvem armas muito particulares: palavras, conspirações, maquinações, a aniquilação metafórica do adversário. Mas César não tarda muito a provar que, também neste campo de batalha, é ele o vencedor incontestável.
No entanto, as vitórias de César não se limitam ao Fórum. Confinado à cidade de Roma durante esses memoráveis dez anos, César conquista também as nobres romanas. Contudo, César nunca se dá a si mesmo a nenhuma das mulheres que o amam ou desejam. Para ele, o amor é apenas mais uma arma do seu arsenal político.
Um vilão? Um herói? É uma discussão que ainda hoje persiste, pois César nunca deixou de fascinar o mundo, tantos séculos passados.
As Mulheres de César revela o homem para lá da lenda e desvenda-nos um mundo que, apesar das aparências exteriores, possui demasiadas – e inquietantes – semelhanças com o nosso próprio mundo.

Editor: Difel (2008)
Páginas: 940
Original: Caesar's Women (1996)


O Primeiro Homem de Roma V - César

Entre 110 a. C. e 48 a. C., Colleen McCullough revela-nos, com uma clareza psicológica notável, os homens e as mulheres que haviam por detrás dos heróis: o seu rosto humano em contraste com o retrato que a lenda nos deixou.
Em César, assistimos à queda de um mito (Pompeu, O Grande) e ao nascimento de outro (César, O Divino). A luta pelo título de O Primeiro Homem de Roma encontra neles dois protagonistas insuperáveis.
No entanto, a vida é implacável, até mesmo, ou sobretudo, para os heróis. Pompeu morre miseravelmente vítima de uma cilada numa praia do Egipto e, quatro anos mais tarde, César morrerá às mãos do seu protegido Bruto e de mais vinte e dois conspiradores.
Com César, a república chega ao fim, mas a luta pelo título de O Primeiro Homem de Roma continuará e não só em Roma.
De facto, esta obra em sete volumes não nos proporciona apenas uma visão de Roma, mas ilumina também toda a história da humanidade.
Roma, afinal, não está nada longe de nós.

Editor: Difel (2008)
Páginas: 784
Original: Caesar's Women (1997)


O Primeiro Homem de Roma VI - O Cavalo de Outubro 

Tirando eventualmente o momento da crucificação de Cristo, nenhum episódio histórico é tão universalmente familiar e tão frequentemente retratado como o assassinato de Júlio César.
O guerreiro está no auge da sua vida e do seu poder quando se inicia o romance. Homem de contradições, Júlio César é feliz no seu casamento e, simultaneamente, amante de Cleópatra, a enigmática e subtil regente egípcia. Ele é, ao mesmo tempo, um general grandioso que comanda a instintiva lealdade da legião romana e um homem que deseja acabar com as intermináveis guerras civis e externas de Roma; um homem não só consciente do seu próprio poder, que despreza seres menores, mas respeitador da república, e determinado a não ser venerado como um deus vivo nem coroado imperador; um homem cuja grandiosidade atrai invejas e ciúmes a um nível perigoso.
Com o seu extraordinário conhecimento da história romana, a autora dá vida a Júlio César como ninguém o fez antes, e cerca-o de um enorme e vívido elenco de personagens históricas, retratadas aqui, não como figuras literárias, mas como pessoas reais, que tentam controlar enormes eventos políticos e que procuram também sobreviver.

Editor: Difel (2008)
Páginas: 1110
Original: The October Horse (2002)


O Primeiro Homem de Roma VII - António Cleópatra

Colleen McCllough continua a sua série sobre os Senhores de Roma com a crónica de uma das histórias de amor mais famosas da História. Após a morte de Júlio César, Marco António, o seu ambicioso e impetuoso primo e Octaviano, o filho adoptivo de César e seu herdeiro, concordam em administrar conjuntamente o extenso império: António no Oriente e Octaviano no Ocidente.
Este não é contudo um acordo feliz e a rivalidade de ambos na tentativa de se tornarem os senhores de Roma é o tema que prevalece durante toda esta saga fascinante. Após uma desastrosa campanha para submeter os Partos, António vira-se para Cleópatra, a enigmática e fabulosamente rica rainha do Egipto, com o objectivo de angariar fundos para a sua arca de guerra. Determinada a fazer de Cesarião, o seu filho com Júlio César, o senhor de Roma, Cleópatra seduz António e consegue rapidamente torná-lo tão moldável como barro macio. Entretanto, com a ajuda da mulher e de Marco Agripa, Octaviano solidifica a sua posição em Roma e na Itália. Instigado por Cleópatra, António reúne as suas forças na Grécia para invadir a Itália.
Nas competentes mãos de McCullough, o desenlace do drama não perde nenhum do seu interesse, apesar de ser bem conhecido. Tal como acontece nos livros anteriores desta série, a erudição e as personagens de enorme complexidade devolvem à vida a Roma tempestuosa.

Editor: Difel (2008)
Páginas: 590
Original: Antony and Cleopatra (2007)


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