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Uma Oferta Irrecusável  Lola não pretendia aceitar o suborno da mãe do seu namorado para pôr um fim à relação com ele. Ainda por cima porque a mãe de Dougie é arrogante e insuportável. Mas depois Lola descobre que uma das pessoas que mais ama está desesperada e a única maneira de a ajudar é ficar com o suborno e partir o coração de Dougie. 
  Dez anos depois, Lola reencontra-se com Dougie e descobre que os seus sentimentos por ele estão mais fortes do que nunca. Ela faria tudo para o ter de volta, mas nunca lhe poderá contar a verdade. Mesmo sendo bonita, persuasiva e infinitamente otimista, será que vai conseguir ultrapassar a frieza dele e reconquistar-lhe o coração?» 


Autor: Jill Mansell
Género: Comédia Romântica 
Editora: Chá das Cinco (2010) 
Páginas: 320
Original: An Offer You Can't Refuse

Opinião

My rating: 3 of 5 stars
'Quantos casais de dezassete anos passam o resto das suas vidas com o seu primeiro amor? Vamos ser realistas, é por isso que se chama primeiro amor, porque vamos ter muitos.'
A mãe de Doug não suporta a ideia de ele namorar com Lola por isso decide oferecer-lhe dinheiro para ela deixar o seu filho. Devido aos problemas que o padrasto mantém em segredo, esta é uma oferta que Lola não pode recusar, mas é também uma que lhe irá trazer imenso desgosto…
Já vi ofertas deste tipo em inúmeros enredos e sempre me questionei: 'e se ele/a aceitasse?!'… portanto foi com imensa curiosidade e ânimo que peguei em Uma Oferta Irrecusável

Pelo lado positivo posso dizer que este é um livro divertido, cheio de boa disposição e situações de mortificante embaraço onde tudo parece ser possível. Todos têm direito ao seu final feliz depois de passarem por uma série de contratempos. Além do par protagonista, assistimos também ao igualmente interessante desenrolar da história das personagens secundárias.

…Mas negativamente tenho a acrescentar que cada um dos personagens afigura estereótipo demasiado óbvio. Lola é demasiado infantil para uma mulher de 27 anos; não era de esperar que depois de uma acção tão nobre - abdicar do seu grande amor para ajudar o padrasto - se revelasse tão egocêntrica. Não gostei, em especial, de a ver desprezar Malcolm apenas pela forma como ele se vestia quando era mais do que óbvio que ele fazia a sua mãe feliz. Também não gostei de a ver rastejar atrás de Doug; de ser constantemente desprezada e 'mal-tratada' mas ainda assim insistir numa relação que nunca poderia ter futuro, a não ser que ele descobrisse o segredo que ela se recusava a partilhar.

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